A vacina foi inventada lá em 1.796 pelo britânico Edward Jenner a partir da observação de vacas e moças da ordenha que apresentavam uma versão suave da varíola bovina – daí vem o nome “vacina”, que deriva do latim vacca. O método de imunização criado por Jenner existe até hoje e, atualmente, é parte indispensável da manutenção do bem-estar dos animais de estimação, inclusive dos gatos.
“O ideal é que o gatinho receba a primeira dose da vacina com 45 dias, no máximo, 60. No primeiro protocolo de vacinação, são necessárias duas doses da vacina múltipla”, orienta Mariana Jábali dos Santos, médica veterinária, membro da equipe da Unidade Integrada de Veterinária – Univet, de Ribeirão Preto.
Segundo a veterinária, “é importante ressaltar que o animal, antes de ser vacinado, não deve ter contato com outros animais, deve estar saudável, sem febre, diarreia ou outros sintomas, e é necessário que ele também tenha sido vermifugado”.
Existem alguns tipos de vacinas no mercado, por isso, é importante consultar o veterinário para poder aplicá-las na ordem e frequência corretas. “As vacinas múltiplas existentes são a tríplice, quádrupla e quíntupla felinas. Elas protegem o animal contra a rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia, leucemia felina e a clamidiose”, explica Dra. Mariana.
Além das múltiplas, seu bichano deve ser imunizado contra a raiva, uma das zoonoses presentes nos felinos. “Também é importante aplicar a vacina antirrábica no gatinho, que o protege contra uma doença fatal. Esta vacina deve ser aplicada no animal a partir do seu quarto mês de vida”, frisa a médica veterinária.
Se você tem animais que já estão com mais idade e que ainda não foram vacinados, ou então bichanos que você não sabe se receberam ou não algum tipo de tratamento, providencie que eles recebam as devidas agulhadas também. “Em animais já adultos, filhotes mais velhos e/ou animais cujo histórico de vida seja desconhecido, deve-se fazer o protocolo inicial de vacinas”, conclui a Dra. Mariana.