Apaixone-se pelo brasileiríssimo Tigre D’Água

Nem só cachorros e gatos são bons companheiros de nossa família em casa. Os cágados da espécie conhecida como Tigre D’Água são excelentes alternativas para quem quer um bichinho de estimação, mas tem problema de falta de espaço para ter outro tipo de animal.

O cágado Trachemys dorbigni é um réptil tipicamente brasileiro. Ganhou este nome justamente por conta da aparência, cheia de listras amareladas e alaranjadas no corpo esverdeado. Do grupo dos Quelônios, são animais ectotérmicos, e por is necessitam de sol ou outra fonte de calor para que mantenham a temperatura ideal, ao contrário dos animais endotérmicos.

Estes cágados vivem em regiões de pântanos, lagos, riachos ou rios de águas lentas. No Brasil, podem ser facilmente encontrados no Rio Grande do Sul, mas seu habitat se estende para nossos países vizinhos, incluindo o Uruguai e Argentina.

Macho ou fêmea?

A tarefa de identificar o sexo de um cágado Tigre D’Água é um tanto chatinha. Só é possível a partir dos dois anos de idade, mais ou menos, quando ele estiver com 15 cm de casco. A fêmea é ligeiramente maior e pode chegar a 30 centímetros de comprimento. Já o macho pode ter de 20 a 25 centímetros e uma cauda mais longa e volumosa.

Na natureza, são vistos andando sozinhos. Podem também conviver em grandes grupos, mesmo fora do período de acasalamento, que acontece entre abril e julho. Um detalhe interessante é que a própria fêmea da espécie constrói os buracos na terra que irão servir de depósito para seus ovos.

Para ter em casa

O principal cuidado para se ter um cágado Tigre D’Água começa na hora de comprar um. O animal precisa ser adquirido de um criador autorizado ou loja credenciada, sendo que ele vem acompanhado de nota fiscal com todos os dados do comprador e um certificado de origem.

Já em casa, os Tigres D’Água precisam de água e também área seca, pois costumam sair da água com frequência. É necessário construir um aquaterrário, que trata-se de uma estrutura semelhante a um aquário, mas contendo também área seca ou ao menos plataformas para o animal sair da água. “Vale lembrar que estes animais precisam também de fonte de aquecimento e fonte de iluminação artificial ultravioleta (ou luz natural). Além destes fatores, é necessário deixar claro que, conforme o animal cresce, seu ambiente precisa ser compatível com seu tamanho. Em muitos casos, pequenos lagos ou ‘piscinas’ se tornam a melhor opção de manutenção”, afirma o médico veterinário Alessandro Bijjeni, proprietário da Exotic Pets Clínica Veterinária, clínica especializada no atendimento de animais silvestres e exóticos.

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Da Redação
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