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Pequenos mamíferos podem ser ótimos para terapias

O uso de animais com finalidades terapêuticas tem tido resultados excelentes. Os mais comuns são os cachorros e cavalos, mas os pequenos mamíferos podem também trazer ótimos benefícios com uma grande vantagem: a fácil mobilidade. “Além da locomoção, eles têm grande aceitação. Cuidar de um coelho custa menos do que cuidar de um cavalo”, observa Liana Pires Santos, do Grupo de Trabalho Integrado Gati e da ONG Projeto Caminhar. Ela trabalha com terapias com animais há mais de 30 anos.

Entre os pequenos mamíferos com os quais Liana trabalha estão o coelho, o Hamster e o Porquinho-da-índia. “Com eles, consigo fazer terapias individuais, grupais e visitas pelas escolas. Dá para fazer um trabalho socioeducativo de explicar a importância dos animais para crianças”, explica ela.

Liana também realiza atividades recreativas e terapêuticas, especialmente com o coelho, que é cada vez mais adotado pelas famílias como bichinho de estimação. “A criança pode correr com um coelho, construir um obstáculo com cores, fazer uma trilha, trabalhar coordenação motora. Consigo com esse animal estimular uma série de atividades motoras finas, alimentação, percurso e atividade lúdica direcionada. Consigo otimizar conceitos pedagógicos, coordenação motora e trabalho terapêutico”, afirma.

A terapia com pequenos mamíferos não é uma exclusividade dos pequenos. Adultos também têm muitas vantagens nas atividades com esses bichinhos. “Para adultos, costumo utilizar dinâmicas de grupo e o foco geralmente é outro, são situações dirigidas com afeto e contato embutidos na dinâmica”, explica Liana.

 

Por: Ana Carolina Barbosa

 

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