Pode até soar como clichê, mas uma das tarefas mais difíceis da vida é lidar com a morte e a perda de alguém próximo. Mesmo que não haja receita que faça este momento ser indolor, sabemos o quão importante é ser reconfortado e acolhido no momento do luto e o quanto os gatinhos podem ser especialistas nisso.
Mas você imagina o porquê dos felinos serem capazes de prover essa sensação de conforto e paz de espírito quando estamos mal?
“A interação homem-animal traz inúmeros benefícios ao ser humano, por ser uma relação com um forte apelo afetivo e livre de protocolos sociais, facilitando o contato emocional e físico e favorecendo a liberação de hormônios e neurotransmissores relacionados à sensação de prazer, bem-estar e relaxamento”, descreve Laís Maria Milani, psicóloga especializada em psicologia hospitalar, membro da equipe do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (INATAA), em São Paulo.
Por mais que as pessoas pensem que “o cão é o melhor amigo do homem”, nossos amigos felinos possuem peculiaridades que demonstram sua enorme capacidade de empatia e de estabelecer relações com seus donos, que se mostram tão intensas quanto uma relação inter-humana.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Viena, os gatos conseguem sentir as variações de humor de seus tutores e se recolhem ou se aproximam deles com base nisso. Detalhe: este comportamento só acontece única e exclusivamente com os donos.
Alguns teóricos da radiestesia afirmam que os gatos são capazes de captar e transmutar as energias negativas do lar. Segundo as teorias radiestésicas, o gato vai captando e acumulando essa energia durante o dia e, enquanto nós dormimos, ele filtra e transforma os elementos negativos.
Claro que a relação com o seu gatinho e o nível de aproximação dele são proporcionais à forma com que você lida com ele. Portanto, se você der afeto e tiver uma relação estreita com o seu felino, pode acreditar que ele terá empatia e estará lá do seu lado pra amenizar suas dores quando você precisar.