As tão aguardadas férias estão chegando e você não vê a hora de viajar e se desligar um pouco do trabalho, do lugar em que vive e, quiçá, de algumas pessoas. Nesta hora, é essencial planejar seu roteiro de viagem e, mais importante ainda, fazer o planejamento de como serão estas férias para o seu amigo cão.
Claro que, se fosse depender só da nossa vontade, levaríamos nosso pet para todos os lados possíveis. No entanto, devemos levar em consideração as características do cão para identificar a melhor opção para ele: viajar junto, ficar em casa ou se hospedar em um pet hotel?
Ter uma pessoa de confiança para morar na sua casa enquanto você viaja
O cenário ideal é seu cão ficar na sua casa e ser cuidado por alguém que seja de confiança e de quem ele goste. Assim, a rotina será mantida, seu cão permanecerá no lugar em que ele mais se sente seguro na vida, além de ter a companhia de alguém constantemente. A única desvantagem é que vocês vão ficar com saudades um do outro.
Hotel
Os hoteizinhos são uma ótima alternativa para quem tem um cão sociável, já que, neste caso, também é possível manter uma rotina regrada, prover atividade para o seu cão e, de quebra, ainda ter companhias humanas e caninas. Se você nunca hospedou seu pet num hotel, tente deixá-lo algumas vezes antes de ir viajar para ele se acostumar com os funcionários e animais e já se sentir em casa quando você por o pé na estrada.
Pet sitter
É a opção para cães que não são tão ansiosos quando ficam sozinhos, não passaram na fila da sociabilidade quando nasceram e preferem a segurança do lar. Dependendo do combinado com o pet sitter, você pode incluir passeios além dos cuidados diários com seu cão – o que é uma boa ideia. A desvantagem é que seu cãozinho passará a maior parte do tempo solitário. Neste caso, vale agendar umas duas visitas por dia, pelo menos.
Viajando com o cão
A maior vantagem desta opção é que seu cão estará com a pessoa na qual ele mais confia no mundo: você. Porém, é preciso ponderar, analisar, avaliar, pensar, refletir e se informar muito bem sobre as regras, documentação e outras burocracias de viagem do seu pet e como ele responde a mudanças de ambiente, de clima, sedação, transporte etc.
Primeiro, veja quais os trâmites para que seu cão possa embarcar nas férias junto com você, seja de avião, ônibus, navio ou qualquer outro tipo de transporte. Além dos documentos como a carteira de vacinação e atestado de saúde, cada companhia pode seguir uma norma diferente para transportar animais. Todavia, não é recomendado transportar fêmeas prenhes, animais idosos e/ou portadores de doenças cardiorrespiratórias ou neurológicas.
Analise as condições do lugar em termos de temperatura, se existe clínica veterinária caso seu cão precise de uma assistência ou se existem estabelecimentos pet friendly (os quais você pode pesquisar no site Aquipode). E lembre-se, não é em todo passeio que dá pra levar o cão junto – tipo correr de bugue em alguma duna por aí.
Apesar de existir bichinhos que viajem tranquilamente e adoram uma aventura fora de casa, outros animaizinhos se estressam no transporte e podem ficar assustados quando acordam da sedação. Então, sempre planeje sua viagem pensando no que é melhor para o seu pet para que todos fiquem bem, humanos e animais. E, por favor, nada de correria; planejamento com calma e antecedência é a melhor forma de prevenir mal-estares.