Saiba mais sobre petiscos para cães

Quem tem um cachorro sabe que é praticamente impossível resistir à vontade de agradá-lo com um petisco em vários momentos do dia. É preciso tomar cuidado porque o excesso de agrados podem causar problemas de saúde, como pressão alta e colesterol alto, devido ao alto teor de sal e gordura presente em alguns aperitivos para cães, ou seja, eles são liberados, mas é preciso saber escolher e dosar.

Primeiramente, vale ressaltar que nem sempre alimentos humanos são liberados para os pets. Inclusive, alguns como chocolate, xilitol, nozes, uva, passas, cebola, alho e leite podem ser tóxicos. Além disso, alimentos como as frutas, embora sejam permitidos, podem fornecer mais açúcar do que o ideal para seu amigo de quatro patas. Por isso, é importante recorrer aos produtos próprios para animais e consultar um veterinário caso tenha dúvidas.

O zootecnista Erico da Silva Lima, docente no curso de medicina veterinária da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), lembra que a ração já contém a dose diária recomendada em nutrientes e energia. Portanto, os petiscos não podem ser a principal fonte de alimentação do pet, assim como devem respeitar o limite de ingestão de calorias diária para evitar problemas metabólicos, a exemplo de obesidade.

“É necessário procurar um especialista em nutrologia de cães a fim de averiguar a condição corporal real do animal e o peso vivo, além de identificar se tem alguma particularidade da raça. Também é importante que a dieta seja balanceada para atender às exigências de cada cão, de acordo com o porte e o nível de atividade. Para isso, os petiscos devem ser oferecidos pontualmente como agrado ou recompensa, nunca em excesso”, explica. Normalmente, a própria embalagem do fabricante indica a quantidade máxima de acordo com o peso do animal.

Como escolher o petisco ideal

Atualmente, o mercado conta com petiscos mais naturais, que contribuem com a nutrição e a saúde dos cachorros. Normalmente, não possuem transgênicos, corantes, palatabilizantes e conservantes artificiais. “Alguns deles são compostos por apenas um ingrediente biologicamente apropriado para a espécie, como os petiscos desidratados, que tem apenas um item na composição, normalmente carne de frango, suína ou bovina”, acrescenta Lima.

Também é necessário considerar as preferências e características de cada indivíduo. Alguns pets, por exemplo, podem preferir os biscoitos que são mais crocantes, enquanto outros podem gostar mais de bifinhos por serem mais macios. Há também cães que gostam de roer, então os ossinhos podem ser uma boa opção. O importante é sempre escolher produtos próprios para eles e de um fornecedor idôneo.

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