É sabido que passear com seu pet é uma das melhores maneiras de aprofundar laços afetivos com ele, além da óbvia atividade física e do gasto de energia acumulada. Mas é comum que muitos tutores se perguntem sobre bons horários para passear, para que a vida de seu melhor amigo seja ainda mais feliz. Para entender melhor sobre o assunto, falamos com a médica veterinária Giovana Favaratti.
A primeira pergunta, é claro, foi sobre o Sol, maior vilão na mente dos tutores em relação à saúde de seus pets. E ela é categórica: ele é, de fato, perigoso. “Vale a pena priorizar os horários em que o Sol não está muito forte, ou seja: antes do meio-dia ou depois das 16h”, sugere.
Dias muito quentes, segundo Giovana, pedem atenção redobrada. “O tutor deve sempre checar se o chão está quente, já que nós usamos sapatos, mas nossos pets não. Pode haver queimadura dos coxins – as ‘almofadinhas’ das patas dos cachorros”, alerta. “Em dias assim, vale mais a pena leva-lo para um lugar mais confortável, como um shopping pet friendly. Os sapatinhos de proteção até são uma opção, mas nem todos são acessíveis e nem todos os pets os aceitam”, lembra.
Cães de pelo curto, segundo a médica veterinária, podem sofrer um pouco mais com altas temperaturas e Sol, assim como aqueles de pelagem curta.
E a rotina, é uma boa para seu pet? Giovana acredita que sim, mas apenas se você puder mantê-la. “Vale a pena repetir sempre o mesmo horário porque, como eles são mamíferos, têm uma capacidade ótima de adaptação a rotinas, caso o tutor consiga mantê-la. O problema com a quebra da rotina é a expectativa criada pelo cão, e se o tutor não puder manter isso, o pet poderá se estressar”, avisa.
Aprendeu tudo? Então coloque a coleira e a guia em seu amiguinho e ‘bora’ para a ação!
