Ter um pet dentro de casa é tudo de bom. Mas as famílias que resolvem levar um novo membro para o seu convívio também têm uma série de tarefas a cumprir: vacinas, cuidar do espaço reservado ao animal, organizar a rotina para os passeios, e por aí vai.
No entanto, muitas vezes, o cuidado com a alimentação é colocado de lado, e a opção feita é oferecer parte da alimentação humana para o animal.
Mas esse hábito é adequado?
A verdade é que oferecer sobras da alimentação humana, além de não atender as necessidades nutricionais do pet, pode desencadear doenças, como obesidade, diabetes, anemia, entre outras.
Quem explica isso é a Abinpet, associação que reúne fabricantes de produtos para animais de estimação, entre elas, a ração — ou, pet food.
“Um cão precisa de cerca de 37 nutrientes diários e um gato, mais de 40. Para atender a essas necessidades, as fábricas seguem protocolos rígidos de segurança e nutrição, baseadas em pesquisas acadêmicas, e atendendo às exigências internacionais, já que o Brasil é um exportador de pet food”, comenta o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.
O curioso é que, apesar de ser um país com uma grande população pet, atrás somente de Estados Unidos e China, a entidade calcula que produzimos menos da metade da quantidade ideal de pet food. Parece muito, mas a produção atual de 9,5 milhões de toneladas poderia ser maior.
A procura do produto pelos consumidores não chega a esse nível por diversos fatores, além do hábito cultural de oferecer restos da alimentação humana. E a alta carga tributária está entre eles.
Outros motivos para oferecer pet food para seu melhor amigo
“Além dos nutrientes, as diferentes linhas de pet food atendem quesitos como porte, idade, estado de saúde, nível de atividade e o ambiente onde vivem os animais, todos esses fatores que são mais difíceis, senão tecnicamente impossíveis de se atingir com o alimento composto por sobras das refeições humanas”, completa França.
