Muito dócil, sociável e ativo, o periquito é uma espécie de ave adorada pelos criadores. Os mais comuns são os periquitos australianos, com diversas cores fruto de mutações genéticas ao longo do tempo.
Por viverem em bandos, o ideal é ser tutor de dois, no mínimo, para que possam interagir. Um animal sozinho exigirá do dono bastante atenção para evitar que fique depressivo e mais suscetível a doenças. Para descobrir o sexo dessas aves não é necessário grande esforço, basta olhar para a narina. Enquanto a dos machos é azulada, a das fêmeas é rosada.
Quando na natureza, essa espécie é presa de outros animais, por este motivo, o periquito não costuma demonstrar quando fica doente. Algumas alterações de comportamento – como ficar quieto, dormir mais, parar de comer e descer para o fundo da gaiola – são indicativos de que o periquito está com algum problema de saúde. “Se ocorrer qualquer alteração, por menor que seja, a ave deve ser levada ao veterinário, pois as enfermidades evoluem muito rápido nessas aves”, afirma Renato de Moraes Sarmento, veterinário da clínica TrataDog Veterinária e pós-graduado em medicina e cirurgia de animais silvestres e exóticos.
Deve-se comprar uma mistura de grãos de marca conhecida e data de validade distante para evitar que possuam contaminantes. Muitas marcas possuem rações balanceadas para essas aves.
Os periquitos podem ser retirados dos viveiros para tomar sol e brincar, sempre com supervisão para evitar acidentes. “Essas aves são muito frágeis e podem sofrer acidentes domésticos graves. Os cuidados com o ar condicionado e mudanças bruscas de temperatura devem ser constantes”, alerta o Dr. Renato.