Acabou de ganhar um cãozinho filhote e não sabe quais vacinas ele precisa tomar? A sua preocupação é legítima – e muito necessária! –, pois os tutores precisam mesmo tomar alguns cuidados básicos fundamentais para preservar a saúde e o bem-estar do pet. Além de prover uma alimentação adequada e um lar seguro, levar o cachorro ao veterinário e vaciná-lo é um dever de todo tutor.
Para ajudá-lo nesta tarefa e a se situar no mundo das vacinas e prevenção de doenças para filhotinhos, o Portal Melhores Amigos consultou o médico-veterinário Mateus Macedo, da clínica Pet Love. “Toda a organização do calendário de vacinas fica a cargo do veterinário. Por isso, é muito importante que o tutor escolha um profissional de confiança. O dever do tutor é apenas trazer o bichinho para as consultas nas datas apontadas”, orienta.
Vacinas obrigatórias
Não pode faltar no calendário de vacinação do seu filhote as vacinas polivalentes, conhecidas como V8 ou V10, e a antirrábica. “As vacinas V8 ou V10 protegem contra a cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, coronavirose, parainfluenza canina, parvovirose e leptospirose canina. Já a antirrábica protege o cão contra a raiva”, explica Macedo. A importância dessas vacinas é que algumas dessas doenças podem ser consideradas zoonoses – ou seja, podem ser transmitidas para o tutor e outras pessoas. Por isso, fique atento!
Vacinas importantes
Mesmo que não sejam obrigatórias, algumas imunizações são tão importantes quanto as listadas no item acima. É o caso da vacina contra leishmaniose, a giardia, e tosse dos cães e pulgas.
Quando começar a vacinar?
Macedo afirma que a imunização do cachorro já pode ser feita a partir do primeiro mês de vida, com o uso do vermífugo. A partir de 40 dias de vida, o filhote já poderá tomar a primeira dose de V8 ou V10 e antipulgas. A vacina antirrábica deve ser tomada a partir de 120 dias de vida. “Tanto esta última quanto a V8 ou V10 têm mais de uma dose, portanto, é importante ficar atento às instruções dadas pelo médico-veterinário”, sinaliza.
Para saber mais sobre a revacinação e outros métodos preventivos de doenças no seu pet, Macedo orienta que consulte sempre um médico-veterinário.