Alimentação do seu pet: comprar ou preparar?

As indústrias de pet food costumam chamar as rações que produzem para os animais de estimação de “alimento completo”.

 

Como assim? Será que tudo que seu melhor amigo precisa no cotidiano está ali?

 

É isso mesmo. Cada grãozinho de pet food dentro de um pacote tem todos os nutrientes que seu melhor amigo precisa. Isso quer dizer que a criação de cada linha de ração, seja lá qual for a espécie do seu pet, leva em consideração quais são os itens essenciais para o animal, de acordo com o porte, idade e o nível de atividade. 

 

Como as fábricas conseguem chegar nesse resultado? Com ciência e pesquisa. Além da formulação em si (a “receita” do pet food), são efetuados diversos testes antes do produto chegar à prateleira. 

 

Por isso, ele oferece mais algumas vantagens para o seu pet. Um deles é a palatabilidade, ou seja, a aceitação do alimento para que o animal consuma 100% da porção indicada por refeição. Já dá para imaginar que todo esse equilíbrio não é fácil de se obter em casa, oferecendo alimentação improvisada com o que os seres humanos têm na geladeira, ou as sobras do almoço e jantar. 

 

Simplesmente oferecer um pouco do que se tem na geladeira pode causar deficiências nutricionais e doenças no seu bichinho! Para se ter uma ideia, um cão precisa de 37 nutrientes diários. Um gato, 40! São itens como proteínas, vitaminas, fibras, gorduras, sais minerais e carboidratos.

  

Outra vantagem é o custo-benefício, pois você conseguirá economizar em relação à alimentação caseira, e o seu pet vai se alimentar na medida certa para permanecer saudável e feliz. 

 

Sustentabilidade

Cada vez mais, todos os setores produtivos têm de oferecer alternativas sustentáveis para o desenvolvimento e circulação de produtos. Com o pet food é a mesma coisa. Quando você dá preferência ao alimento completo industrializado, você também está apoiando uma prática sustentável. O pet food é feito com ingredientes que, preferencialmente, não competem com a alimentação humana. Isso permite uma produção mais responsável. 

 

A indústria de produtos para animais de estimação também atende a critérios rígidos estabelecidos pelo MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como as Boas Práticas de Fabricação, além da rastreabilidade de seus produtos, garantindo a qualidade e segurança do alimento.

 

E, de quebra, é mais fácil praticar o armazenamento seguro do alimento. Você pode ver dicas de como guardar direitinho, e evitar infestação de insetos aqui

 

Quer dizer que não posso fazer a comida do meu pet? 

Alguns alimentos muito comuns em nossas casas podem causar reações adversas nos pets. Entre eles estão a cebola e alho, uva, chocolates, abacate e o xilitol, adoçante natural encontrado nas fibras de muitos vegetais, incluindo milho, framboesa, ameixa, entre outros, e que também pode ser extraído de alguns tipos de cogumelo

 

É claro que, para muitas famílias e responsáveis pelos animais de estimação em uma casa, o ato de preparar o alimento e oferecer ao animal é um gesto de carinho e preocupação.

 

Se este é o seu caso, de acordo com a Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, a prescrição do que preparar deve ser feita por um profissional especialista, ou seja, um médico-veterinário ou zootecnista. Acertar “no olho” é difícil, e pode prejudicar a saúde do seu amigo. 

 

Mais informações estão na cartilha sobre alimentação, neste link. 

 

Veja Também