As calopsitas você talvez saiba quem são: aqueles pássaros fofos com uma “bochecha” rosada, bico semelhante ao do papagaio (também é um psittaciforme, classe de aves que também inclui as araras, cacatuas e periquitos, por exemplo) e um topetinho que conquista todo mundo.
Já a clamidiose, vale a pena explicar com mais detalhes. Essa é uma infecção considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para humanos, e nos animais causa sintomas como prostração (fadiga), anorexia, apatia, desidratação, diarreia e secreção ocular e nasal.
“O diagnóstico é feito a partir dos sinais clínicos, histórico do animal e a realização de um teste PCR para identificar a presença do agente infeccioso. Também é importante ressaltar que resultados falsos negativos podem ocorrer devido às características da própria bactéria e, também, à interferência do tratamento de antibióticos de forma prévia.”, conta Rafael Fernandes, médico-veterinário especialista em animais silvestres.
Por isso, ao notar qualquer alteração dos sintomas mencionados acima, o tutor deve procurar um médico-veterinário. O tratamento contra a clamidiose varia de casos em casos e, no geral, são utilizados antibióticos específicos para a doença e vitaminas.
“Aqueles que estiverem com suspeita da doença e apresentarem alterações clínicas significativas permanecem sob cuidados de internação, uma vez que a doença pode comprometer a vida do paciente e de outros animais que estiverem em contato com ele”, diz o médico-veterinário.
Já aqueles que apresentarem melhora e forem liberados para dar continuidade ao tratamento em casa, precisarão de um ambiente totalmente limpo e desinfetado para evitar uma possível reinfecção dentro da sua residência.
Se você notar que seu bichinho está com um comportamento anormal, leve-o ao veterinário o mais rápido possível! Assim, um profissional capacitado será capaz de realizar o diagnóstico e o prescrever os tratamentos corretos.