A estação fria está chegando e com ela alguns cuidados com seu pet devem ser tomados. “Sabemos que nessa estação a temperatura cai bastante e vem acompanhada do maior vilão que é a umidade relativa do ar em níveis bem baixos”, lembra o o médico veterinário Leonardo Giovanetti Neto. “Ao contário do que se pensa, o frio não é tão prejudicial como o clima seco provocado pela estiagem da época, portanto vale lembrar que algumas medidas devem ser tomadas”.
– Melhorar a qualidade do ar tornando-o mais umido: Procure sempre manter o ambiente sob uma umidade mais elevada paraa que o ressecamento das mucosas respiratórias seja evitado, pois esse ressecamento torna-a com aspecto rachado como se fosse um fundo de um rio seco e ali acaba se tornando uma porta de entrada para bactérias se alojarem em camadas mais profundas e desenvolvendo doenças respiratórias muitas vezes graves, podendo culminar em alguns caso levar o animal a óbito.
Algumas medidas devem ser tomadas para que o ambiente esteja com uma umidade satisfatória como estenter toalhas molhadas no local onde seu pet costuma dormir e vasilhas de água para que produzam evaporação e umidifiquem o ambiente. Outra medida pode ser a utilização de vaporizadores. Tais providencias também ajudam a seus tutores a prevenirem algumas doenças respiratórias.
– Proteger seu pet das correntes de vento: As correntes de vento normalmente produzem uma sensação térmica bem mais baixas do que a temperatura real do local. Essas temperaturas baixas produzem estresse nos animais provocando uma queda de resistência orgânica e que indiretamente podem favorecer o desenvolvimento de doenças respiratórias, gastrointestinais e alguns casos de problemas urinários. Caso não possua ambientes para evitar essas correntes, faça uso de roupinhas, mas sempre tomando cuidados com embolamento de pelos e sempre que possível faça uma escovação.
– Forneça sempre muita água: O abastecimento de bebedouros para que o pet tenha sempre água em abundancia é determinante para a boa saúde dele. Procure sempre colocar esses bebedouros em lugar de acesso facilitado e visível e fique sempre de olho no nível de água, fazendo a troca pelo menos 2 vezes ao dia.
– Oferecer graminhas p/ melhorar transito do trato gastrointestinal: Na transição de estações quentes para as frias existe uma troca de pelagem para um tipo mais denso e que acarreta muita queda de pêlo que não deve ser confundida com doenças dermatológicas. Esses pêlos vão sendo substituídos por pelagem mais fechada justamente para que possam amenizar a temperatura mais baixa que incide na epiderme do seu pet. Eles tem o hábito (principalmente felinos) de se lamberem para se higienizarem e ingerem pêlos que se alojam no estômago provocando em alguns casos vômitos na intenção de eliminarem o conteúdo que também irritam a mucosa gástrica. Portanto, também mantenha o hábito de escovação diária .
– Diminuição na frequência de banhos: Sabemos que a secagem de pêlo ocorre em um período em média de 24 horas. Isso resulta na umidificação de pele que pode ser sentida imediatamente após o banho podendo gerar uma queda de temperatura corpórea gerando estresse que diminui a resistência orgânica, aumentando a possibilidade de contrair de doenças.
“Portanto esses cuidados devem ser tomados com relação a estação mais fria favorecendo a melhor qualidade de vida de seu pet até que haja a volta da estação mais quente”, afirma Giovanetti.