A chegada de um cachorro em nossas rotinas altera muitos aspectos de nossas vidas – e um que irá nos acompanhar por toda a existência do bichinho é a preocupação com sua saúde. Não estamos falando apenas de vacinas e outros procedimentos considerados padrão para manter nossos pets protegidos: algumas doenças – sejam específicas de algumas raças ou não – podem surgir, e é preciso ficar atento a todos os possíveis sinais delas. Hoje falaremos um pouco sobre a parvovirose canina.
A parvovirose é uma doença causada pelo parvovírus canino 1 ou parvovírus canino 2, que pode causar gastroenterite, pneumonite, miocardite e enterite aguda. Sua transmissão ocorre por via feco-oral ou por transmissão direta de um animal ao outro. Os sintomas mais perceptíveis são diarreia sanguinolenta, anorexia, febre e vômito, e pode levar a morte.
Segundo a veterinária Bárbara Massula, esta é uma doença que pede tratamento urgente. “Ao notar estes sintomas, o animal deve ser imediatamente levado ao veterinário, podendo este confirmar a doença por testes sorológicos e coproparasitológicos (ELISA). Ao ser constatada a doença, o médico veterinário lhe faz um tratamento suporte, pois ainda não há nenhum tratamento específico para o vírus”, explica. A partir disso, também é feita a fluidoterapia, antibioticoterapia, medicamentos para o equilíbrio gástrico e se necessária, a transfusão sanguínea.
Massula explica que apesar de não ser exclusiva de algumas raças, alguns donos de pets podem ficar mais atentos. “Há uma predisposição maior em raças como Rottweiler, Pinscher, Dobermann, mas não se sabe a causa”, completa.
Sendo assim, vale ficar atento com o comportamento de seu melhor amigo de quatro patas: na impossibilidade de nos comunicarmos perfeitamente com eles, é através de sinais corporais que podemos perceber algo de errado – e, com o tratamento correto, garantir que ele continuará tendo uma vida feliz e saudável.