5 formas de medicar seu gato sem estresse

Imagine se existisse um santo milagreiro que fizesse com que os remédios fossem parar dentro do organismo dos gatos como num passe de mágica… seria incrível, né?

Mas como nem toda reza e tecnologia do mundo foram capazes dessa proeza, o jeito é botar a mão na massa e seguir estes cinco passos para medicar seu bichano com segurança, eficácia e sem estresse:

  1. Converse com seu pet

Deixe as racionalidades e medo de ser taxado de doido de lado e tenha uma boa e longa conversa com seu gatinho para acalmá-lo e prepará-lo antes de tomar a medicação. Mesmo que animais não falem português, eles entendem quando queremos o bem deles e sentem-se mais seguros com isso.

  1. Deixe tudo preparado antes

Se for medicamento líquido, já insira a dose certa na seringa pronta para ser usada; em caso de comprimido, tire-o da embalagem e deixe fácil para pegar; também coloque ao lado um guardanapo ou lencinho para limpar o animal se ele babar. Caso seu bichano tenha que tomar mais de um remédio, veja com o veterinário se é possível administrá-los juntos para diminuir a quantidade de vezes por dia que medicará o gatinho.

  1. Escolha o local mais tranquilo para conter o animal

Vá para um cômodo da casa que seja mais silencioso e tenha menos estímulos para não assustar ou estressar seu gato. Use o bom senso sempre e não tente medicar um felino na frente de uma gaiola de passarinho ou de uma máquina de lavar ligada.

  1. Faça a contenção de acordo com a resistência do bichinho

Para medicar um gato manso e sossegado, basta segurar o topo da cabeça dele com sua mão “menos coordenada”, posicionando o polegar e o indicador embaixo de suas bochechas e, em seguida, movimentar levemente a cabeça dele para trás para que ele olhe para o teto. Neste momento, ele automaticamente irá abrir a boca e, então, você coloca o comprimido ou injeta o líquido lá dentro (preferencialmente pelas laterais da boca).

Já se o seu bichano armar a Terceira Guerra Mundial para ser medicado, você pode enrolá-lo em uma toalha para conter as patinhas sem machucá-las ou chamar alguém para segurá-lo e ajudar na contenção.

Existem algumas ferramentas no mercado que podem ajudar nessa hora, como o aplicador de comprimido para cães e gatos, que vai “arremessar” o medicamento diretamente na goelinha do animal (uma ótima alternativa para quem quer evitar ter a mão entalhada pelas unhas e dentes de seu peludo e lindo terrorista).

Jamais tenha vergonha de tirar dúvidas ou pedir para que o veterinário te oriente sobre como dar as medicações. Só porque tem um bicho não significa que você tenha que ser expert nato em medicá-lo.

  1. Concentre-se no fato de que você está cuidando do seu pet

Tem gente que não medica bicho por medo ou dó (ou qualquer outro sentimento do tipo). Se este for o seu caso, tenha em mente que é da natureza dos animais relutar contra os remédios, mas não podemos deixar a reação do bichinho nos afetar.

Portanto, foque no pensamento que você está fazendo isso pelo bem do seu bichano e faça tudo com carinho. Lembre-se que quanto mais você hesitar, mais ansiedade e estresse irá gerar no gatinho, fazendo com que ele se esquive e fique cada vez mais arredio e agressivo.

Tendo paciência, calma e objetividade, vai dar tudo certo.

Depois de passar algumas vezes por isso, é capaz até que seu felino se acostume e se torne cada vez menos resistente.

Recomendação pós-medicação: recompense seu bichano

É comum os animais ficarem “de mal” de nós quando fazemos algo que eles não gostam ou não entendem – mesmo que seja sempre pro bem deles. Então, o ideal é dar um tempinho para que passe o melindre do seu gatinho e, quando perceber que ele está mais acessível, dê um petisquinho e brinque com seu amigo felino para mostrar que a vida continua linda mesmo tendo que tomar remédio.

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Paula Soncela
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