Evite os ácaros, os inimigos ocultos do seu roedor

Limpar a gaiola do seu bichinho todos os dias é fundamental para afastá-lo desses seres microscópicos causadores de problemas

Existe um inimigo oculto que pode infestar a gaiola do seu pequeno roedor: o ácaro. Eles são, em grande parte, seres microscópicos que pertencem à mesma família das aranhas ou dos carrapatos, dependendo da espécie, e causam uma série de problemas em animais e também nos humanos. No caso dos roedores pets, o médico-veterinário Rodrigo Ferreira, da ExotiCare, clínica especializada em animais silvestres e exóticos destaca que a incidência maior de ácaros se dá em porquinhos-da- índia e ratos (twister), mas também atacam hamsters e gerbils. Ele observa, contudo, que em geral as espécies de ácaros que prejudicam os roedores não afetam os seres humanos.

Se o seu bichinho pegou uma dessas pragas, fique atento! Repare se há os seguintes sintomas: coceira excessiva, descamação da pele, com formação de crostas ou não, e perda de pêlos. “Na maioria das vezes ocorre de forma secundária a algum problema que já esteja debilitando ou estressando o animal”, explica o médico-veterinário.

Por isso, é muito importante, independentemente se estão ou não com ácaros, limpar todos os dias as gaiolas dos roedores. Outra medida fundamental é evitar colocar vários em uma mesma gaiola.  “Isso pode originar brigas por disputa de território, alimento ou parceiros. Leva também a doenças infecciosas, devido ao ambiente ficar mais rapidamente sujo. Alguns animais têm queda de imunidade, devido ao estresse causado pela superpopulação”, afirma Ferreira.

Ele lembra ainda que em um ambiente onde há muitos disputando o mesmo espaço, os que são mais fracos têm dificuldades de ter acesso ao alimento. O ideal é que haja um número de animais condizente com o tamanho da gaiola, e que machos e fêmeas sejam devidamente castrados.

De toda forma, ao identificar sinais de que os ácaros estão atormentando a vida de seu pequeno peludo, leve-o a uma clínica veterinária para que possa receber o tratamento adequado e siga as instruções do médico-veterinário a fim de a reabilitação do bichinho ser a mais rápida possível.

Da Redação
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