Dr. Responde: peixes também vão ao veterinário?

Quando levamos nossos pets ao veterinário, sempre encontramos uma cachorrada, gataiada, algumas aves e, vez ou outra, pequenos mamíferos em suas caixinhas aguardando a consulta. Mas, e os peixes?

Os peixinhos também devem ser cuidados da mesma maneira que cuidamos dos peludos, penudos ou pelados. “Uma consulta de peixe ornamental não é diferente de uma consulta de cachorro ou gato. Porém, o ideal é procurar um veterinário capacitado e com experiência para que o peixe doente seja tratado de forma correta e efetiva”, explica Renato Leite Leonardo, médico veterinário especializado em clínica médica e cirúrgica de animais silvestres e exóticos, responsável pela empresa Doctorfish, em São Paulo.

Tudo bem que existem alguns procedimentos de rotina, principalmente para cães e gatos, que não se aplicam aos peixes — tais como vacinação, castração, vermifugação, entre outros. No entanto, quando seu amiguinho de nadadeiras adoece, ele também precisa de cuidados de um profissional especializado.

E quando o peixe deve ir ao veterinário? “Sinais clínicos como falta de apetite, prostração, perda de coloração corpórea, dificuldade na natação, excesso de produção de muco protetor e lesões em toda extensão do corpo ou nas nadadeiras são motivos de sobra para que o proprietário leve o animal rapidamente ao veterinário especialista”, orienta Dr. Renato.

É primordial prover o transporte adequado para que seu peixinho não se estresse no caminho – e também porque não é uma boa ideia levar o aquário todo para a consulta. O ideal é utilizar um saco plástico de cantos arredondados, enchê-lo de água até a metade, envolvê-lo com jornal e colocá-lo dentro de outro saco plástico do mesmo formato. Desta maneira, é possível manter a temperatura da água estável e evitar que o peixe perceba o meio externo.

Lembre-se que os peixes não possuem poder de autocura (ainda), então, não hesite em consultar um profissional caso note alguma alteração física ou comportamental nos seus pequenos nadadores.

 

 

Por: Paula Soncela
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