A vida é bela: cães ajudam pessoas deficientes a praticar esportes

Quando você pensava que não poderia existir mais maravilhas além das que os animais já trazem pra nossa vida, chega aqui e descobre que eles não só nos fazem companhia, são nossos terapeutas e curadores da alma, como também podem ajudar pessoas deficientes a praticar esportes!

É o caso de Ricochet, uma cadelinha linda do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, que ajuda pessoas deficientes, crianças com necessidades especiais, veteranos de guerra e ex-soldados feridos a surfar.

Tudo começou quando, em 2009, do alto de seus quinze meses de vida, Ricochet dava seu passeio pela praia quando resolveu, por conta própria, entrar no mar e pular na prancha de surfe de um garoto tetraplégico de 14 anos que praticava o esporte para os dois surfarem juntos.

A partir daí, sua tutora se deu conta de que Ricochet tinha que compartilhar este dom especial com o mundo. A cadela surfista passou, então, a ajudar a ensinar pessoas com todo o tipo de deficiência a surfar, tornando-se a única “dog surfice” (trocadilho com “dog service”) do planeta e a Embaixadora Canina para Surfistas com Deficiência.

Para que as pessoas conhecessem e acreditassem no incrível trabalho de Ricochet, foi criado um site para divulgar as maravilhosas façanhas da embaixadora canina e a importância do esporte e dos animais na capacitação de pessoas deficientes (ou não).

Apesar de Ricochet ser a única surfista de assistência do mundo canino, existem outros animais que fazem parte de projetos semelhantes, que incentivam e auxiliam pessoas com necessidades a praticar esportes.

O próprio agility – atividade em que os cães devem realizar algumas tarefas como pular obstáculos e atravessar túneis a toda velocidade – pode ser praticado por mascotes e seus tutores deficientes, sejam pessoas em cadeiras de rodas, amputados, com doenças mentais, degenerativas e até crianças com problemas de desenvolvimento.

Também existem cães de assistência que auxiliam humanos com necessidades especiais a se formarem como atletas oficiais de instituições – como, por exemplo, a equipe de esportes da Universidade da Califórnia, Berkeley, composta por sete atletas cegos e um cão de assistência Labrador chamado Van Dyke.

O fato é que, cada vez mais, a ciência está descobrindo facetas e habilidades animais que antes eram consideradas ficções de filmes da Disney e, com isso, nós, seres humanos, estamos percebendo que temos muito a aprender com nossos amigos bichos.

 

 

Por Paula Soncela
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