gato branco e cinza

Relax: animais de estimação ajudam a combater o estresse

Estudos indicam que a convivência com animais de estimação deixa as pessoas menos estressadas. A ciência vem comprovando que ter um bichinho por perto pode ajudar crianças a crescerem mais tranquilas ou ajudar estudantes a lidarem melhor com as cobranças e responsabilidades, entre outros aspectos. Mas como e em quais situações o pet pode ajudar, de fato, na prática? Perguntamos a alguns terapeutas e eles garantem que os resultados são concretos e visíveis.

“Os animais ajudam no aumento da nossa autoestima, afetividade e nos deixam mais comunicativos e sociáveis ao pensar no próximo por meio dos cuidados com eles”, explica Silvana Fedeli Prado, psicanalista e superintendente técnica da ONG/OSCIP Patas Therapeutas. “Há a liberação de neurotransmissores e hormônios que nos ajudam na sensação de bem-estar e prazer, como a endorfina, a dopamina e, principalmente, a diminuição do cortisol, que é o hormônio do estresse.” Segundo Silvana, alguns indicadores comprovam que a redução do estresse acontece na prática. Os hospitais infantis, por exemplo, dão à ONG o feedback de que nos dias de visitas as crianças tomam menos analgésicos e executam melhor os procedimentos. Muitas saem da cama – e até do quarto! – para brincar com eles.

Annelisa Faccin, psicóloga e voluntária do Instituto Cão Terapeuta, observa que desviar a atenção dos problemas é um dos principais benefícios da relação com animais. “Percebe-se que o animal contribui para a busca do contato com outras pessoas, afastando o indivíduo do isolamento social. Isto faz com que, mesmo que por pouco tempo, a pessoa esqueça seus problemas e desfrute de momentos prazerosos por meio da interação com ele, que possibilita um vínculo de alta qualidade, já que o animal não julga as ações ou pensamentos da pessoa.”

Segundo as especialistas, os pets ajudam em várias situações, como recuperação de doenças, elaboração de um luto, separações, problemas familiares e a solidão. “É importante ressaltar que o cão não é o responsável pela cura do estresse, é apenas um coadjuvante no tratamento. Sendo assim, deve-se pensar muito bem antes de adotar ou comprar um animal, pois ele também tem suas necessidades que devem ser supridas e muitas vezes a aquisição do bichinho pode não ser a melhor solução”, destaca Annelisa.

Além do convívio com o pet, psicoterapia, acompanhamento médico, atividade física e usar o tempo livre para atividades prazerosas contribuem para a redução do estresse. Experimente!

 

 

Ana Carolina Barbosa
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