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Uma fofura chamada Burmês

Quer uma companhia bem dengosa? A escolha certa é o gato Burmês. Originário do sudeste asiático (Tailândia e Burma), ele possui duas linhagens conhecidas, a americana e a inglesa. Ludmilla Malta, médica veterinária especializada em felinos, aponta as diferenças entre elas. “O tipo americano possui cabeça arredondada e larga, sem faces planas. Crânio, fronte e bochechas redondas. Focinho curto e redondo. O tipo inglês possui cabeça em forma de triângulo obtuso, crânio largo e ligeiramente arredondado. Maças do rosto salientes e nariz com um ‘stop’ nítido. Queixo forte e pronunciado e mandíbulas largas na articulação.”

De forma geral, as orelhas são de tamanho médio, largas na base, extremidades arredondadas, bastante espaçadas entre si. Os olhos são grandes, bastante espaçados e arredondados. O pescoço é bem desenvolvido e curto. O corpo é de tamanho médio, bastante compacto e arredondado. Peito largo e amplo. Estrutura óssea sólida e bom desenvolvimento muscular. As patas possuem comprimento proporcional ao corpo. Pés de tamanho médio, redondos no tipo americano e pequenos e ovais no tipo inglês. A cauda no tipo americano é de comprimento médio, reta, e grossa na base. A do tipo inglês não é grossa na base, afilando ligeiramente até a extremidade arredondada.

A pelagem da raça é brilhante e sedosa. A coloração era originalmente marrom-escuro, mas anos de cruzamentos seletivos produziram uma grande variedade de cores e padrões. As cores e padrões mais conhecidas e aceitas pela maioria das associações internacionais são, além do zibelina, o azul, chocolate, lilás, vermelho, creme, marrom, casco de tartaruga e azul casco de tartaruga.

A principal diferença física entre os machos e as fêmeas é o tamanho. O macho é mais robusto e apresenta tamanho e pesos maiores do que as fêmeas. “Não são observadas diferenças significativas entre comportamento de machos e fêmeas”, acrescenta a veterinária.

A característica comportamental mais importante do gato Burmês é que ele adora companhia e não suporta solidão. Ele convive bem com outros pets e crianças. “Por ser muito afetuoso e um pouco mais dependente do que outros gatos ele não aprecia muito ficar sozinho”, destaca Ludmilla.

E aí? Ficou morrendo de vontade de levar um deste para casa?

Por Ana Carolina Barbosa
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