Assim como os brasileiros têm o seu RG, que é um dos principais documentos de identificação no território nacional e até fora dele, os animais de estimação também podem ter o seu Registro Geral Animal (RGA). As regras, porém, diferem um pouco.
De acordo com Nelo Marraccini Neto, vice-presidente de Comércio e Serviços do IPB (Instituto Pet Brasil), uma das principais diferenças em relação ao RG humano é que o registro geral animal não tem um sistema de dados centralizado, ou seja, as iniciativas partem de órgãos municipais ou entidades do setor, sem cadastro único.
“Por isso, o tutor deve escolher com cuidado onde fazer o seu Registro Geral Animal. É preciso pesquisar a idoneidade da entidade que oferece o cadastro, os benefícios e a segurança de todo o processo”, afirma Marraccini Neto.
Entre as semelhanças está o número de identificação: quando os tutores fazem o cadastro, os seus bichinhos também ganham um número único, que servirá de identificação do animal de estimação. Outra similaridade entre o RG humano e o RG pet está em sua importância: o procedimento é uma das mais importantes formas de identificação no Brasil.
Para os pets, porém, o benefício é ainda maior. “Se para nós, humanos, o RG serve para identificação geral, no caso dos pets é ainda mais importante, porque pode ser a diferença na localização do animal em caso de perda, fuga e até furto”, explica o Marraccini Neto.
Ele lembra que, em relação aos pets, há outra diferença: “Além do cadastro em si, sugerimos aos tutores que façam a identificação eletrônica do animal, via microchipagem ou sistema biométrico, por exemplo. Não é obrigatório, mas extremamente sugerido, para potencializar ainda mais os benefícios do registro.”
Dica
O Instituto Pet Brasil oferece um registro geral de animais chamado RG Pet, que garante segurança e sigilo totais, com supervisão de acesso dos usuários para possível rastreamento, auditoria anual no sistema, além de não cobrar pelo cadastro, manutenção ou mensalidade (apenas a etapa de identificação é paga diretamente à clínica veterinária).
Depois do cadastro, o tutor pode escolher um veterinário, pet shop ou clínica credenciada para finalizar o processo via implantação de chip subcutâneo ou pelo sistema biométrico, desenvolvido com exclusividade pelo Instituto Pet Brasil. Esta fase não é obrigatória, mas garante a reciprocidade entre o cadastro e o animal.
Para fazer o cadastro, acesse http://www.rgpet.org.br/cadastro.aspx