Assim como nós, humanos, os pets também têm planos de saúde. Esses planos são relativamente recentes e foram desenvolvidos para que o bem-estar dos bichinhos não gere surpresas financeiras ao final do mês para seus tutores.
Eles não fogem ao modelo que conhecemos. Basicamente, os tutores pagam um valor mensal e, como contrapartida, seus pets têm acesso a diferentes produtos e serviços, de consultas e atendimentos emergenciais a vacinas e exames laboratoriais. Os planos mais completos oferecem cirurgias e até acupuntura!
“Mesmo animais sem nenhuma doença pré-existente podem precisar de atendimento de urgência. E nem sempre estamos preparados para arcar com gastos veterinários repentinos”, afirma a médica veterinária Mayara Ramos da Silva. “Se o tutor tem um plano de saúde para seu pet, poderá contar com atendimento imediato sem gastar um centavo a mais. Isso dá algum conforto e segurança”.
Há, claro, ofertas para diferentes gostos e bolsos. Por isso, assim como os planos de saúde para humanos, diversos fatores devem ser levados em conta antes da contratação, por exemplo:
- Preço
- Cobertura
- Rede credenciada
- Tempo de carência
- Restrições
- Extras (alguns planos oferecem serviços como hotel ou banho)
Afinal de contas, vale a pena? Essa é a hora de colocar as contas na ponta do lápis. Veja quanto você gasta por mês com a saúde de seu bichinho e compare com o valor cobrado. Outra dica, segundo Mayara, é pesquisar se a raça do seu pet tem predisposição a desenvolver doenças específicas – e custosas. Exemplos: cães das raças buldogue (problemas respiratórios), boxer (câncer) e beagle (epilepsia).
E lembre-se do princípio do seguro: pagamos um pouco por mês para evitar surpresas e com a esperança de não termos jamais que utilizá-lo. Ninguém quer ver seu dog ou bichano doentes, não é mesmo?