Pet food: essencial para a saúde do seu animal de estimação

Ao adotar um pet, as pessoas tendem a se preocupar mais com questões relacionadas a vacinas, espaço, caminhas, exames… e a dieta dos animais acaba ficando em segundo plano. Comprar a ração e o petisco mais barato ou oferecer sobras da alimentação humana, além de não atender as necessidades nutricionais do pet, pode desencadear doenças, como obesidade, diabetes, anemia entre outras.

“Um cão precisa de cerca de 37 nutrientes diários e um gato, mais de 40. Para atender a essas necessidades, as fábricas seguem protocolos rígidos de segurança e nutrição, baseadas em pesquisas acadêmicas, e atendendo exigências internacionais, já que o Brasil é um exportador de pet food”, comenta o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.

“Além dos nutrientes, as diferentes linhas de pet food atendem quesitos como porte, idade, estado de saúde, nível de atividade e o ambiente onde vivem os animais, todos esses fatores que são mais difíceis, senão tecnicamente impossíveis de se atingir com o alimento composto por sobras das refeições humanas”, completa França.

A Abinpet, Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, calcula que a demanda ideal de pet food no Brasil fica em torno de 9,5 milhões de toneladas. Porém, menos da metade desta quantidade é produzida pelas fábricas. Além disso, a a cada R$ 1 gasto, R$ 0,50 são impostos. Isso acontece no Brasil de maneira discrepante aos outros grandes mercados do mundo. Nos Estados Unidos, líder de market share, os impostos não chegam a 7% do preço final. Na Europa, a média é 18%.

A revisão na carga tributária pode alavancar o Brasil para o primeiro lugar em termos de faturamento. Atualmente, estamos atrás somente de Estados Unidos e China”, encerra o executivo da Abinpet.

 

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