Hoje em dia o passeio e a vida de pets que acompanham seus tutores nas viagens são cada vez mais frequentes, tornando-se parte integrante da família em curtas e longas jornadas, e isso inclui os pets paralíticos, que também se inserem nessa rotina de trajetos. Nesse caso, existem alguns cuidados especiais.
É preciso se preocupar muito com a postura do animal deficiente para que ele não fique apenas posicionado de uma forma por muito tempo pois isso acarretará uma compressão muito prolongada de determinados pontos prejudicando a circulação local e possíveis formações de escaras (feridas), lembra o médico veterinário Leonardo Giovanetti Neto, da Med Center Pet Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. “É interessante que mudemos eles de posição há pelo menos a cada 1 hora em média”, afirma.
Em todos os casos deve-se providenciar uma área de maciez e conforto para que o pet se sinta bem. Isso torna o transporte mais confortável e agradável evitando assim que seu pet se agite ou se estresse durante seu transporte
A higienização da pele é um importante ponto que devemos sempre dar atenção, pois ela possui algumas sujidades imperceptíveis que podem ser prejudiciais principalmente em animais que tem incontinência urinária ou fecal, lembra o veterinário. “Esses detritos acabam indo parar onde seus tutores não conseguem perceber e em consequência disso trazer danos significativos para a pele do seu amigo”.
“Sabemos que muitos animais paralíticos também podem desenvolver incontinência, assim como retenção de urina e fezes devido a lesões no sistema neurológico. Eles necessitam de ajuda para exercer essas atividades, portanto verifique sempre através de apalpação na região abdominal e em tempos regulares de cada 90 minutos em média se porventura a sua bexiga esteja repleta ou fezes estejam se acumulando nos intestinos, e no caso de incontinência se não há dejetos em contato com a pele, e caso esteja, faça imediatamente a higienização para a ele não fique incomodado durante a viagem”, lembra Giovanetti.