Assim como os humanos, os pets também podem ter doenças cardíacas, como arritmias, que afetam o ritmo do funcionamento do coração, e insuficiências cardíacas, que envolvem o mau funcionamento de alguma estrutura do órgão. Entre as mais comuns, estão:
- Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
- Valvulopatia
- Cardiomiopatia Hipertrófica
- Doença Valvar Degenerativa
É importante tomar algumas medidas preventivas e ficar atento ao aparecimento de sintomas que podem indicar algum problema com seu cão ou gato.
Prevenção
“A prevenção de doenças cardíacas, principalmente as insuficiências cardíacas, pode ser alcançada com alimentação controlada e balanceada, que inclui a oferta de rações de boa qualidade ou, se o animal comer alimentação natural, que ela seja prescrita por um médico-veterinário nutricionista”, afirma Gustavo Nogueira, professor do curso de Medicina Veterinária da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).
Outra medida importante é a prática de exercícios físicos. Além de auxiliar na saúde dos músculos, dos pulmões e do coração, há indícios de que os hormônios liberados após atividades físicas sejam benéficos para a saúde geral do pet.
A recomendação é que cães e gatos passem por exames cardíacos periódicos, mesmo que não tenham sintomas, anualmente. No caso dos idosos, a partir dos 7 anos, quando há maior predisposição a doenças cardíacas, o ideal é que a frequência seja semestral. Caso já tenha sido diagnosticado e esteja em tratamento, a periodicidade varia de acordo com cada caso, conforme orientação do médico-veterinário.
Principais sintomas
As doenças cardíacas podem se apresentar de várias maneiras. Alguns sintomas que podem ser facilmente percebidos pelos familiares são:
- Cansaço fácil
- Resistência à prática de exercícios físicos
- Ofegância excessiva na respiração
- Língua arroxeada
- Desmaios
- Inchaço das pernas
- Acúmulo de líquido na barriga
“Ao perceber algum desses sintomas, o primeiro passo é levar o animalzinho a um veterinário para avaliação. Se houver a suspeita de alguma doença cardíaca, o pet será encaminhado para um cardiologista veterinário, que fará uma avaliação mais aprofundada e pode solicitar exames de sangue, raio-x, ultrassom, eletrocardiograma, ecocardiograma, mensuração de pressão arterial, entre outros”, explica Nogueira.
O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento, que pode envolver medicamentos, mudanças de hábitos e cirurgia.
