Nos desenhos animados e nos filmes eles estão quase sempre presentes como companheiros fiéis, minúsculos e fofinhos, daí seu sucesso principalmente entre a garotada. Estamos falando do Topolino, um camundongo criado cada vez mais como pet.
Os Topolinos são predominantemente brancos (às vezes albinos, mas também podem ser rajados, com manchas marrons, cinzas ou pretas), muito saudáveis e criados em biotérios para serem comercializados. Possuem características físicas muito padronizadas, obtidas por meio de cruzamentos durante milhares de gerações, explica o médico-veterinário Oswaldo Luiz Pasqualin.
Como a maioria dos roedores, eles têm hábitos noturnos, são capazes de se esconder se deixados soltos pela casa, sendo fácil a sua fuga (pesam entre 30 e 40 gramas). Pasqualin recomenda mantê-los em gaiolas para evitar a fuga ou desaparecimento. Eles dão muito pouco trabalho, podem conviver em grupos ou mesmo viver sozinhos, desde que haja na gaiola seus brinquedinhos de preferência como rodas para exercício ou prateleiras com rampa.
Sua alimentação também é simples, com alimento específico e folhas verdes ou feno. As gaiolas podem ser metálicas ou de plástico resistentes com um forro de serragem ou papel picado servindo de “cama”. Pasqualin alerta, contudo, que não se deve usar papel impresso (jornais ou revistas) para essa finalidade, pois existe a possibilidade de intoxicação por conta da tinta de imprensa.
Seu ambiente ideal deve ser silencioso e com temperatura amena. A convivência com crianças e adultos deve ser sempre com abordagem carinhosa e calma para não assustá-los. Com o hábito de manuseio constante, os Topolinos chegam a demonstrar bastante interação com os seus tutores.
A procriação desses animais nas gaiolas é muito simples, com períodos de gestação curtos (entre 19 a 21 dias), ninhadas grandes (de 10 a 12 filhotes) e desmama ao redor de 30 dias, não exigindo trabalho extra para os donos. O ciclo de vida dessa espécie de ratinho costuma ser de um a três anos.