Originários da China, os pugs chegaram à Europa com os comerciantes da Companhia Holandesa das Índias Orientais, e existe certo consenso de que, desde o ano de 1500, já eram admirados nos Países Baixos.
O sucesso ainda naquele final de século XV fez com que se tornassem companhias facilmente identificáveis em retratos de famílias reais ao longo do tempo, como no caso da rainha inglesa Vitória (1837 – 1901). Desde então, tornaram-se cada vez mais populares como cães de companhia, inclusive no cinema. É o caso do cãozinho Percy, do filme Pocahontas (1995). Lembra dele?
“Pugs são ótimos cães de companhia. Extremamente carinhosos, têm charme e inteligência, com um temperamento controlado, felizes e sempre dispostos.” conta a médica-veterinária Laiz Langel Campos, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, pós-graduanda em Reprodução de Cães e Gatos.
Principais características: Segundo o padrão da raça instituído pela Fédération Cynologique Internationale (FCI) e a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBCK), esses cães são animais quadrados e robustos, considerados compactos, com musculatura rígida.
Os pugs possuem um maxilar largo e uma mandíbula inferior ligeiramente protuberante. Os cães dessa raça possuem um focinho curto e, no geral, o seu peso varia entre 6,3 kgs a 8,1 kgs. Eles costumam ser fortes e musculosos, o que não deve ser confundido com sobrepeso.
Cuidados especiais: O focinho de tamanho encurtado, característico dos pugs, exige dos tutores certos cuidados. Por exemplo, os espaços onde esses pets costumam ficar precisam ser arejados ou climatizados.
Ao passear com o seu bichinho, evite a exposição a temperaturas elevadas com bastante incidência de luz solar. E, durante as caminhadas, é primordial carregar água fresca ou em temperatura ambiente para mantê-lo hidratado.
“Também é importante se atentar à alimentação do seu amiguinho, seguir sempre uma dieta com rações classificadas como super premium e evitar qualquer petisco que não tenha orientação para o seu pet, visto que o sobrepeso nesses animais pode influenciar diretamente na qualidade da sua respiração.”, conta Laiz.
Além disso, é importante que os tutores façam visitas regulares a um médico-veterinário que seja especializado na raça, pois assim eles conseguirão manter a saúde do seu melhor amigo em dia. Afinal, ninguém quer ver o seu cãozinho passando por maus bocados, não é mesmo?