Sprays, pipetas, sabonetes e comprimido são algumas das várias formas de antipulgas disponíveis no mercado. Com tanta variedade, é comum que os tutores se sintam inseguros na hora de escolher o melhor produto para o seu animalzinho: qual é o melhor? Com qual frequência devo aplicá-lo? Preciso ter cuidado caso o meu pet seja filhote ou tenha uma doença crônica? Para responder a essas e outras perguntas, ouvimos Laudo de Abreu, médico-veterinário responsável pelo instituto que leva o seu nome em Mato Grosso do Sul.
“Antes de decidir por qual produto comprar, leve em conta fatores como o estilo de vida do seu pet (se vive em apartamento, casa ou sítio), o desafio (se há muita ou pouca infestação de pulgas), se há resistência ou alergia ao produto, qual é o temperamento e espécie do animal, entre outros”, explica.
Entre elementos citados, o veterinário destaca que, antes de mais nada, é importante ter em mente o conforto e a segurança do pet e do tutor na hora de aplicar o antipulga. “Aconselho o uso frequente tanto para o tratamento, quando já existe infestação, como para a prevenção, evitando que o animal se infeste. Devemos observar o tempo de ação de cada produto e reaplicar de acordo com o que o laboratório recomenda”, diz.
Ele explica que os antipulgas podem ser de efeito imediato, como talcos e sabonetes, e que não têm efeito residual a longo prazo; os que garantem resultado de 30 a 90 dias, como sprays e comprimidos mastigáveis; e os que podem agir por até 8 meses, como as coleiras.
“Quanto à idade, devemos saber que animais adultos normalmente toleram bem os produtos pulgicidas. Por outro lado, devemos tomar cuidado com gestantes, cães e gatos muito debilitados ou com doenças crônicas de alta complexidade, e consultar um médico-veterinário especialista em pequenos animais”, explica. No caso de animais jovens, ele diz que o fabricante sempre informa qual o peso e a idade mínima para a aplicação do produto.