Diferentemente de muitas espécies de peixe, o Betta possui algumas particularidades que o aquarista deve ficar atento. Por instinto, a preferência da espécie são os alimentos vivos, como larvas e mosquitos e artêmias. No entanto, a alimentação principal do animal deve ser a ração.
Por possuir o hábito alimentar carnívoro insetívoro, a base alimentar do peixe Beta consiste em proteínas de origem animal. De acordo com o biólogo da Cobasi, Claudio Soares, a atenção especial ao Betta se deve à alimentação específica para sua espécie. “É imprescindível alimentar o peixe com as rações próprias para o Betta, isso porque apresentam níveis nutricionais adequados para a espécie”, explica.
A rotina de alimentação
O ideal é fornecer pequenas quantidades de ração, evitando sempre a sobra de alimento no aquário. Por isso, é interessante observar o peixe se alimentando: jogar um pouquinho de ração, aguardar o Betta comer e jogar mais um pouco. Isso é válido também para alimentos vivos.
O Betta deve ser alimentado no mínimo duas vezes ao dia, nos períodos da manhã e noite. “Essa frequência pode ser aumentada para mais vezes durante o dia, de acordo com a disponibilidade de quem cuida do peixe. É importante sempre respeitar um intervalo espaçado entre as refeições”, acrescenta Soares.
O que dar além de ração?
Por instinto, os Bettas preferem alimentos vivos, como larvas de mosquitos e artêmias. No entanto, é importante ressaltar que o alimento básico da dieta deles deve ser a ração. “O alimento vivo é uma maneira de enriquecer a qualidade de vida do peixe, estimulando seu instinto de caça. Além disso, esses alimentos aumentam os níveis nutricionais da alimentação. Sendo assim, é interessante disponibilizar esse tipo de alimento uma ou duas vezes por semana”, aponta o biólogo.
Para melhorar ainda mais a qualidade de vida do Betta, é importante evitar fornecer os típicos alimentos básicos para peixes ornamentais. “Mais uma vez, é imprescindível que ele seja alimentado por rações ou alimentos específicos para a espécie. Além disso, é importante sempre analisar a qualidade nutricional e de digestibilidade desses alimentos, por isso vale pesquisar e investir em um alimento de melhor qualidade”, conclui o biólogo.