Com qual frequência se vermifuga o animal de estimação?

Muitos tutores acreditam que o fato de vermifugarem seus pets uma só vez é o suficiente. Mas não é bem assim. O cirurgião veterinário Leonardo Giovanetti Neto, da Med Center Pet Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, lembra que o ato de vermifugar o seu pet deve ser feito de forma frequente e com intervalos regulares.

“Sabemos que existem parasitas internos que podem ser transmitidos aos seres humanos. Por conta disso, o cuidado deve ser levado muito em consideração”, explica Giovanetti. “É um problema que muita gente não leva em conta. As complicações para saúde de animais e pessoas são sérias, podendo ter consequências das mais diversas possíveis”.

Verminoses são consideradas como zoonoses (doenças transmitidas de animais para os humanos) e por isso tratadas com todo critério. “Normalmente se estabelece vermifugações regulares para animais que passeiam muito, adotando o intervalo de 120 dias para que sejafeito o tratamento”, explica o veterinário. “Para animais sem acesso aambientes exteriores, como ruas, praças, parques e etc, a orientação é dar um intervalo de 180 dias”.

Condições de vida, alimentação, ectoparasitos (pulgas) devem fazer parte desse critério na administração de vermífugos, afirma Giovanetti. “Afinal, as pulgas, por exemplo, são vetores de um parasita chamado dipillydiumsp que ocorre tanto em cães como gatos. Na presença destes parasitas, o animal deve ser vermifugado a cada 90 dias, porque a transmissão ao ser humano é possível”.

Condições alimentares e de água podem gerar aparecimento da conhecida giardíase, que se manifesta por vômitos e diarréias bem frequentes e muitas vezes até sanguinolentas. A doença pode ser transmitida principalmente às crianças, que têm contato mais frequente com esses pets, alerta o veterinário.
“Portanto, não se esqueçam de vermifugar seus animais de estimação. Toosos animais devem ser vermifugados concomitantemente para evitar possíveis reinfestações.Contribua para a saúde pública mantendo seus animais sempre livres de parasitoses”, lembra.

 

 

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