Esse é um período em que a proliferação do mosquito transmissor da doença cresce.
Da redação
No período de calor e chuvas mais frequentes, a possibilidade de o animal de estimação contrair a leishmaniose também cresce, pois o mosquito que transmite a doença se prolifera devido às condições ambientais favoráveis. Embora o cachorro seja a principal vítima desta condição, a verdade é que a doença também pode afetar outros animais, como os gatos, explica o médico-veterinário, Ricardo Gardim, da Clínica Veterinária Hungária, de São José dos Campos (SP).
Portanto, as atenções devem ser redobradas e os cuidados permanentes.
Os cuidados em geral são simples, mas extremamente importantes, já que a prevenção de leishmaniose que é também uma zoonose (transmitida de animais para humanos) é realizada através de coleiras antiparasitárias e repelentes. Essas coleiras devem permanecer no animal o tempo todo – até durante o banho – e o efeito dura, em média, seis meses.
Mas sempre existe o risco de um contágio. Por isso é preciso ficar atento aos sintomas lembra a médica-veterinária Ana Carolina Ibelli, da Clínica Vet Vergueiro, de São Bernardo do Campo (SP). Emagrecimento progressivo, pelagem opaca e sem viço, falta ou diminuição de apetite, úlceras (feridas) pela pele ou pelo corpo são sinais da doença. O animal também pode apresentar anemia, apatia, inchaço de linfonodos. Ainda pode ocorrer diarreia e vômito, desânimo, crescimento exagerado das unhas, seborreia (caspas) e falta de cicatrização.
Quando suspeitar que o pet esteja doente é preciso levá-lo o quanto antes a uma consulta, preferencialmente em local com tratamento específico para a doença. Não há cura, mas é possível controlá-la. E, como toda doença, o quanto antes tratar maiores as chances de sucesso!