Além de bichinhos muito amados e mimados por seus donos, gatos são animais lendários: seja na China ou no Egito antigo, os felinos sempre tiveram um papel grande na cultura e mitologia de algumas civilizações – e algumas dessas tradições sobreviveram até os dias de hoje.
Uma delas gira em volta do Maneki Keko – e se o nome soa estranho para você, podemos apostar que já deve ter encontrado algum por aí. Ele nada mais é do que o “gato que convida”, uma tradicional escultura chinesa que também é conhecida como o Gato da Sorte ou Gato do Dinheiro. Feito de cerâmica, o bichano é geralmente colocado em lojas e restaurantes, acenando com uma pata levantada para quem passa. E as patas não são aleatórias: enquanto a direita levantada significa a atração de dinheiro, a esquerda traz clientes.
O Maneki Keko existe tanto como esculturas quanto em versões diferentes, desde porta-chaves, até aromatizadores de ambientes – e nesse caso, o que vale é a criatividade.
Já o Egito, que foi tão conhecido por seus deuses e lenda, também traz um grande representante dos felinos em sua cultura: Bastet, divindade solar e deusa da fertilidade, que podia controlar eclipses solares e era a grande protetora das mulheres. Bastet era uma mulher com cabeça de gato e compartilhava parentesco com Rá e Ísis (respectivamente o deus do Sol e a deusa que ajudava os mortos a entrarem na pós-vida).
Da próxima vez que você olhar para seu bichano, lembre-se: ele pode ter parentesco com verdadeiros deuses ou pode até mesmo te ajudar com as contas!