Alegre e ágil, o Abissínio gosta tanto de brincar quanto de colo
Não espere chegar em casa e ver seu gatinho abissínio deitado no sofá. Ativo e explorador, o abissínio está sempre procurando uma nova aventura. Uma das raças de felinos mais curiosas e inteligentes, o bichano pode ser um ótimo companheiro para crianças, já que está sempre pronto para mais brincadeiras. Além disso, o gatinho é muito sociável com pessoas e com outros animais, o que o torna um grande companheiro.
Devido a sua natureza caçadora, o felino precisa de espaço para realizar bastante exercício físico. No entanto, são necessários cuidados para que a curiosidade não pegue o bichano: coloque grades e redes no jardim e nas janelas para que o pet não sofra acidentes em suas explorações.
“Ele é um gato alegre e ágil. Gosta muito de brincar, mas gosta de colo também”, conta Sylvia Roriz de Carvalho, presidente da Confederação de Felinos do Brasil. O abissínio também não gosta de solidão, precisa da atenção e da proximidade de seus donos e familiares. Se o gato passa muito tempo sozinho, é interessante colocá-lo para conviver com outros animais.
A raça é considerada uma das mais antigas raças de gatos, tendo sua origem traçada das regiões costeiras do Oceano Índico e do Sudoeste da Ásia. Uma das espécies foi levada para a Grã-Bretanha, em 1868, por Robert Napier, comandante de uma missão de militares à Abissínia, antigo império que ocupava a atual Etiópia.
Os gatos dessa raça possuem orelhas grandes e pontudas, com olhos de formato amendoado, em cores como ouro, verde, avelã e cobre. A cauda é longa e grossa, com a ponta afilada. Os tons mais comuns para sua pelagem são avermelhada, chocolate, canela, azul, castanho, lilás e vermelho e sua marcação é a chamada ticked: não bem definida, com impressão de desenho de linhas pontilhadas.
Com pelagem média, densa e sedosa ao toque, um dos principais cuidados com o felino é a escovação. “O ideal é escovar o gato dia sim, dia não, para retirar os pelos velhos. É preciso mantê-lo sempre sem pelos velhos e limpo”, avisa a especialista.
Além disso, são necessários os mesmos cuidados com outros bichanos: tomar as vacinas a partir dos três meses de idade e visitar o veterinário pelo menos anualmente para retomar as vacinas, segundo explica Sylvia.