IAA: conheça o Instituto Cão Terapeuta

É sempre inspirador conhecer o trabalho de gente que está disposta a ajudar os outros. Por isso, temos a honra de apresentar mais uma organização que está fazendo a sua parte no mundo: o Instituto Cão Terapeuta – chamado também de ICT.

“O ICT surgiu a partir da necessidade de suprir uma demanda em Intervenção Assistida por Animais em instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. O objetivo é contribuir para a melhora da qualidade de vida dessas pessoas através do contato com os cães”, conta Annelisa Faccin, psicóloga, membro da equipe do Instituto Cão Terapeuta, situado em São Paulo.

O ICT existe há 17 anos e a partir de junho de 2013 se tornou uma ONG – antes disso, ele era um projeto social atrelado à Cão Cidadão, empresa especializada em adestramento em domicílio e em consultas de comportamento animal, que atua em diversas regiões do Brasil.

Atualmente, o Instituto possui uma equipe composta por 54 cães terapeutas e seus respectivos donos voluntários, dez voluntários sem cães e 24 adestradores encarregados dos cuidados da saúde e do comportamento destes cãezinhos. O ICT visita instituições que cuidam de crianças, adultos e idosos enfermos ou portadores de deficiência física e/ou intelectual e problemas mentais.

É possível ajudar o Instituto de várias formas: você pode se candidatar a voluntário (com ou sem cão) ou fazer doações. Se você tiver uma empresa, pode também estabelecer uma parceria com o Cão Terapeuta – que disponibiliza alguns dados sobre a receita do Instituto na seção “Transparência” do site.

As recompensas aparecem de diversas formas e as emoções transbordam no dia-a-dia das visitas. Annelisa conta que, uma vez, visitaram Luis*, um garoto de 12 anos que estava sedado e inconsciente quando sua médica pediu que entrassem em seu quarto com um cão. “Apoiamos o cão na cama e colocamos a mão de Luis sobre a cabeça do animal, que ficou por cerca de cinco minutos apenas em contato. Quando tiramos o cão da cama, Luis esboçou uma reação, estendendo levemente os dedinhos de sua mão em busca do cão. Então, neste momento, apoiamos novamente o cão sob a mão do garoto por mais alguns minutos”.

Impossível não se emocionar, né?

 

Por: Paula Soncela

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