Quem acompanha o Portal Melhores Amigos, já sabe: o pet food é a maneira mais prática e segura de garantir saúde e bem-estar para nossos pets. De quebra, leva pra longe riscos de doenças como obesidade, diabetes, anemia entre outras.
Afinal de contas, um cão precisa de cerca de 37 nutrientes diários e um gato, mais de 40. Para atender a essas necessidades, as fábricas seguem protocolos rígidos de segurança e nutrição, baseadas em pesquisas acadêmicas, e atendendo exigências internacionais.
Acontece que o Brasil é um exportador de pet food, porém, a demanda interna fica abaixo do esperado, por causa da elevada carga tributária.
Quem fez as contas foi a Abinpet, Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação. A entidade calcula que a demanda ideal de pet food no país fica em torno de 9,5 milhões de toneladas. Porém, menos da metade desta quantidade é produzida pelas fábricas.
José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet, explica que “a cada R$ 1 gasto, R$ 0,50 são impostos. Isso acontece no Brasil de maneira discrepante aos outros grandes mercados do mundo. Nos Estados Unidos, líder de market share, os impostos não chegam a 7% do preço final. Na Europa, a média é 18%”, comenta o executivo.
Veja a comparação dos tributos pet no Brasil em relação a outros países do mundo:
- Itália – carga tributária: 22% do preço final
- Reino Unido – carga tributária: 20% do preço final
- China – carga tributária: 17% do preço final
- Alemanha – carga tributária: 7% do preço final
- Estados Unidos – carga tributária: 6,6% do preço final
A revisão na carga tributária pode alavancar o Brasil para o primeiro lugar em termos de faturamento. Atualmente, estamos atrás somente de Estados Unidos e China.