Pois é, eles ficam de olho na comida dos humanos. Quem tem pet em casa, já sabe. Basta sentar à mesa, e eles são atraídos como ímã pelo cardápio do dia. No entanto, oferecer as sobras do alimento humano é prejudicial aos nossos melhores amigos, já que nossa dieta não atende às necessidades nutricionais dos bichinhos.
Fatores como a idade do animal, porte, estado de saúde, nível de atividade e o ambiente no qual ele está inserido influenciam em como ele deve se alimentar, e quantidade de fibras, vitaminas, proteínas, gorduras, sais minerais, carboidratos e aminoácidos ele deve ingerir. Até parece que estamos falando da alimentação humana, não é mesmo? Mas por mais que você tenha certeza de que consegue compor o seu prato de ser humano muito bem, o balanço entre esses itens, para seu pet, é outro.
Então, como cuidar do seu pet sem medo de errar?
Pense que um cão precisa de cerca de 37 nutrientes diários e um gato, mais de 40. Por isso, a melhor forma de acertar com seu melhor amigo é oferecendo o pet food.
De acordo com a Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o processo de fabricação segue critérios científicos, levando em conta a precisão nutricional, palatabilidade (aceitação do alimento pelo animal para garantir que ele consuma 100% da porção necessário), e é uma forma mais sustentável de alimentar os pets, pois dentro da cadeia de produção, são ingredientes que não competem com aqueles destinados à alimentação humana.
O pet food também oferece maior vida útil do produto comparado à alimentação caseira, e menor custo por porção diária. Você acha que seu pet vai ficar desestimulado de comer sempre a mesma coisa? Você pode escolher entre uma alimentação completa seca, semiúmida, úmida ou uma mistura entre elas.
O mais importante, de fato, é não oferecer ao seu melhor amigo petiscos e lanchinhos da alimentação humana sem consultar um médico-veterinário. Alguns itens comuns na cozinha, como cebola, alho, abacate, uvas passas e guloseimas como chocolate e outros doces podem fazer mal aos animais.
Opa! Quer dizer então que estou proibido de oferecer comida a meu animal, mesmo que eu prepare uma receita especialmente para ele? Não é bem assim. É verdade que, para muitos tutores, selecionar ingredientes e preparar o alimento do pet em casa é uma forma de mostrar amor e carinho. Porém, isso deve ser feito somente com supervisão profissional.
Além disso, é importante esclarecer que:
-O alimento constituído de ingredientes frescos, da forma como retiramos da natureza, é chamado de alimento in natura.
-O alimento industrializado pode ser natural, desde que não contenha, por exemplo: corantes e aromatizantes artificiais, e que não passe por processos químicos.
-A extrusão, que é o processo ao qual os alimentos secos são submetidos, é um processo físico de cozimento do alimento sob pressão. Ele é aceito para a produção de alimentos naturais!
-Mas nem todo alimento preparado em casa é considerado natural, já que pode conter componentes quimicamente sintetizados.
Curioso, né?
Quer saber mais? A Abinpet produziu um material fácil de entender, e gratuito, para você ficar mais bem informado!