O olfato é um dos sentidos mais importantes para um cão. Essa qualidade pode ser comparada em relevância à visão para os humanos. É o olfato que permite ao amigo peludo receber informações referentes ao ambiente onde se encontra. Assim, os cães reconhecem pessoas, lugares, fêmeas no cio, selecionam alimentos e identificam situações de perigo.
A umidade natural dos focinhos dos cachorros serve pra regular a temperatura corporal, e potencializar o olfato, pois proporciona uma maior retenção e diferenciação dos cheiros que eles sentem. Conforme envelhecem, a degeneração natural vai diminuindo a precisão dos sentidos desses animais. A falta de apetite e dificuldades de reconhecer pessoas ou objetos pode indicar uma perda dessa qualidade.
“Focinho muito ressecado ou mais seco que o normal, focinho descascando ou sangrando, úlceras ou nódulos na pele, despigmentação ou excesso de pigmento, vermelhidão, feridas, desconforto, espirros e secreções nasais podem indicar algo errado com a função olfativa”, afirma o veterinário Marco Aurélio Martins, do laboratório Mundo Animal.
Os tutores podem estimular o olfato dos seus cães, o que os ajuda a desenvolver sua capacidade de exploração do ambiente. Uma boa dica, segundo o médico-veterinário, é oferecer petiscos. “O tutor poderá escondê-los pela casa e deixar que o cão os procure. Uma alternativa é utilizar uma garrafa pet furada com os aperitivos dentro. Isso o estimula a procurar uma solução para conseguir tirá-los. Também podem ser utilizados brinquedos específicos ou os objetos de preferência do cãozinho. O tutor deve sempre estimular o animal durante o exercício e elogiar ou recompensar toda vez que ele encontrar os objetos”, ensina Marco.