PIF felina

Saúde felina: informe-se e previna a PIF

Quem divide a casa com gatos com certeza já ouviu falar da Peritonite Infecciosa Felina, a PIF, uma doença incurável que pode acometer gatos domésticos e até grandes felinos. É contagiosa e bastante comum, principalmente em locais com alta concentração desses animais, como os gatis, e com condições de limpeza impróprias.

A PIF é transmitida de duas maneiras: pelo contato dos gatos com as fezes de animais portadores do vírus e da fêmea para o filhote na gestação/amamentação. São mais suscetíveis animais de três meses a dois anos de idade, com algum quadro de baixa imunidade, ou de idade avançada. Contudo, é importante frisar que: a) nem todos os gatos com o vírus no organismo irão desenvolver a doença, e b) os gatos não transmitem essa doença aos seres humanos.

Esse tipo de vírus é sensível a produtos de limpeza comuns, como desinfetantes, mas em um ambiente úmido pode permanecer ativo por semanas. Então a higiene é fundamental, especialmente com as “coisinhas” dos gatos. Como prevenção, é importante manter a caixinha de areia sempre limpa, esvaziando e higienizando-a completamente a cada semana.

Por enquanto, não existe uma cura para a PIF. O tratamento está limitado a amenizar os sintomas, sendo que gatos com a doença podem sobreviver de uma semana até um ano, dependendo da intensidade da doença e da resposta imune do animal. Fique atento!

Sintomas

A PIF surge em duas formas: úmida (efusiva, mais grave) ou seca (não efusiva), e alguns animais podem desenvolver ambas. Uma das dificuldades em se diagnosticar a doença são os sintomas bastante genéricos. O gato pode ter febre, falta de apetite, perda de peso e apresentar diarreia e desidratação.

A PIF úmida (efusiva) faz com que o animal acumule líquido nas regiões do abdome e do tórax, dificultando a respiração e aumentando os gânglios. O bicho também pode apresentar icterícia e perda de peso. A versão “seca” da doença causa formação de granulomas (estrutura composta por acúmulo de células que englobam o vírus, visando conter a disseminação da doença) e necrose em diversos órgãos abdominais, no tórax, no sistema nervoso central ou nos olhos. Quando chega ao sistema nervoso, o animal pode ter convulsões, paralisia, falta de coordenação, entre outros problemas.

Os sintomas não são comuns a todos, nem acontecem simultaneamente. Para um diagnóstico completo, o veterinário analisa o histórico de saúde do animal. Em muitos casos, lamentavelmente, a solução mais viável é a eutanásia.

Se você já possui um gato e está pensando em aumentar a família felina, verifique se seu animal possui o vírus. Se sim, não é recomendada a introdução de um novo filhote e um gato adulto passa a ser a melhor escolha de novo pet.

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