Répteis também podem participar da Terapia Assistida por Animais

Viver rodeado de serpentes, lagartos, jacarés e outras espécies do tipo não é só um privilégio do Indiana Jones ou de quem mora próximo a matas. Se você é um cidadão comum da cidade, você também pode conviver com répteis e se beneficiar muito desta relação por meio da Terapia Assistida por Animais.

Os répteis também podem amar e ser amados, mas muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com a singularidade destes bichinhos. A utilização desta classe de animais no trabalho de TAA é de suma importância para auxiliar no tratamento de diversos tipos de deficiências e transtornos e ajudam até a melhorar a socialização dos pacientes.

A ONG Walking Equoterapia, de São Paulo, realiza a Terapia Assistida por Animais utilizando répteis, como jiboias, lagartos teiús, iguanas e jacarés. Vale ressaltar que todos estes animais são certificados pelo IBAMA e foram cedidos por meio da parceria com a SOS Ambiental.

Existem alguns trâmites diferentes da terapia realizada com cães, já que, geralmente, estes bichinhos são exóticos para os pacientes. Por isso, é necessário apresentar os animais antes e preparar as crianças para não estranharem a “ausência” de pelos e a pele diferenciada dos répteis. Também é necessário haver uma autorização prévia dos pais dos pacientes infantis, que são os que mais ficam ansiosos com este contato.

Quem se apaixonou pelo projeto e quiser ajudar a causa, basta fazer doações e se tornar um padrinho. No site da Walking Equoterapia, existe uma seção chamada “Como Contribuir”, em que eles explicam que cada padrinho recebe uma carta de apadrinhamento com a foto, os dados pessoais e o histórico da criança que recebe o tratamento de TAA. E o melhor de tudo é que você pode tanto permanecer no anonimato quanto conhecer o seu “afilhado” e ver este belo trabalho de perto.

 

 

 

Por: Paula Soncela
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