Meu gato endiabrado 2: de onde vem a agressividade felina?

Uma das tarefas mais árduas do universo é tentar convencer um gato a fazer algo que ele não quer – seja tomar banho, engolir o remédio ou simplesmente entrar na caixinha de transporte. Nestas situações, é comum eles ficarem acuados e colocarem a agressividade pra fora.

No entanto, alguns gatos extravasam o comportamento agressivo por meio de “brincadeiras” um tanto quanto violentas. E se o seu bichano é desses que distribui unhadas e mordidas mais severas, é bom por um freio na situação.

Primeiro de tudo: tente analisar a causa, o teor da violência e JAMAIS desista do seu gatinho. “Os animais agressivos – seja com o tutor, outras pessoas e/ou animais – são os que mais sofrem com a possibilidade de abandono. Por não conhecerem a história do animal, seus tutores e/ou outras pessoas podem gerar situações em que ele agrida alguém e acabe sendo mal interpretado”, explica Gelson Genaro, professor do Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, especialista em bem-estar felino.

Por isso, é importante reparar nos aspectos envolvidos no momento em que o seu bichano demonstrar agressividade. Segundo Gelson, “gatos, na maioria das vezes, preferem fugir de uma situação de confronto, especialmente com humanos. Entretanto, se ele se sentir acuado, pode gerar um dano considerável”.

Nestas situações, é necessário encontrar o “zen” dentro de você e ser a serenidade em pessoa. “O ideal é agir com calma, de maneira suave e evitar acuar o animal. Com o tempo e um bom treinamento, é possível reverter a situação – mesmo sendo algo desafiador para um tutor dedicado”, orienta o especialista.

Seja compreensivo e tenha em mente que, principalmente se o seu bichano for adotado, ele pode ter passado por muitas situações apavorantes na rua. “A origem deste animal e sua história de vida podem gerar traumas difíceis de serem modificados. Porém, de modo algum, devemos pensar em abandonar este indivíduo”, adverte Gelson.

Com tranquilidade, paciência e dedicação, tudo dará certo.

 

 

Por: Paula Soncela
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