Transportar seu pet no carro, seja para uma voltinha no bairro ou pra uma viagem a uma cidade vizinha, não é brincadeira. Seguir algumas dicas básicas é fundamental para garantir a segurança e o conforto de todos os passageiros: caninos, felinos ou humanos.
Também é importante para evitar multas e pontos na carteira. O código brasileiro de trânsito, afinal, proíbe que o animalzinho fique à esquerda ou no colo do motorista, e na parte externa do veículo. Ou seja, nada de deixar seu cãozinho com o focinho para fora do carro.
É, eu sei que muitos deles adoram fazer isso, mas depois você compensa com carinho e petisco, não é mesmo?
Agora, sobre os equipamentos. Há diversos deles – e vale a pena consultar um veterinário para saber qual é o indicado para o seu pet. Abaixo, confira os mais comuns:
- Cinto de segurança: Para cães de todos os tamanhos, é uma opção prática e barata. Assemelha-se aos cintos de segurança para humanos, mas dá alguma liberdade de movimentação ao pet. E, em caso de acidente, evita que ele seja jogado para frente e o protege de impactos decorrentes de colisão.
- Caixa de transporte: É um excelente método, tanto para gatos como para cachorros. O pet vai lá dentro e a alça do cinto serve para deixá-la presa ao banco. É importante observar como seu animalzinho lida com essa situação (muitas cães não gostam) para tentar minimizar o incômodo.
- Cadeira de carro: Boa alternativa para cães pequenos que não se adaptam à caixa de transporte. A cadeira é como um cestinho e, na maioria dos modelos, é presa pelo próprio cinto do carro.
- Grade divisória: Esse equipamento complementa outro, como o cinto de segurança. É útil para separar o motorista do cãozinho, especialmente aqueles maiores e mais agitados.
Para a médica veterinária Tatiane Gomes Fernandes, o mais importante é deixar sempre seu pet tranquilo, confortável e seguro. “Comece fazendo viagens curtas. Veja se ele gosta ou fica ansioso ou medroso. Não o traumatize na primeira experiência”, diz. “Muitos pets apresentam enjoo durante o trajeto dentro do carro devido ao grau de nervosismo. A salivação intensa é o principal sinal de que o enjoo esta acontecendo”.
Em casos como esse, é importante procurar o médico veterinário e expor a situação. Alguns medicamentos podem ser usados para controlar o sintoma, através de comprimidos ou gotas, ou mesmo por injeção.
“Caso o vômito aconteça, não brigue, pois seu cão não faz isso de forma intencional e a bronca o deixará mais apreensivo. O importante é estar preparado. Leve saquinhos descartáveis, uma toalha e/ou tapete higiênico, e lencinho umedecido para limpar seu pet se necessário”, sugere Tatiane.
Ah, e não se esqueça. Dias muito quentes exigem um cuidado a mais, portanto abra os vidros ou ligue o ar condicionado. Em viagens longas, evite alimentar o bichinho até duas horas antes. E, por fim, planeje paradas, para que ele possa beber água, se exercitar e fazer suas necessidades. Ninguém merece ficar hora e horas se segurando.