O carnaval está logo aí! A festa mais animada do Brasil – e do mundo? – divide opiniões. Muitas pessoas colocam o bloco na rua e só descansam na quarta de cinzas. Outras fogem da bagunça, ficam em casa ou viajam para a praia.
Independentemente da sua opção, uma coisa é certa: por causa do calor, o seu cachorrinho precisa de cuidados especiais nesse período. E, caso você decida curtir a festa com ele, as precauções devem ser ainda maiores.
Por onde começar? Pelas nossas dicas, claro! Dê uma olhada nas sugestões que separamos para os dias de sol e agito. Seu pet agradece.
PARA TODOS
Passeios
Não deixe de passear com seu cãozinho, mas prefira fazê-lo em horários mais frescos, logo pela manhã ou mais para o fim da tarde/noite. Outra opção é reduzir um pouco a extensão dessas caminhadas.
Atenção também com a temperatura do chão. Queimaduras das patas são frequentes nessa época.
Cuidado com o sol
Em geral, evite que seu pet fique muito tempo exposto ao sol forte. Mas se isso for ocorrer, é importante se precaver. Cães de pelagem branca, principalmente, devem receber filtro solar. Para os demais, é importante passar em regiões onde há maior exposição da pele, como ao redor do focinho, ponta das orelhas e abdômen por conta da insolação reflexa.
“Algumas raças toleram menos o calor e tem mais dificuldade de fazer a ventilação interna. Para essas, especificamente, é melhor evitar o período mais quente do dia”, afirma a médica veterinária Mayara Ramos da Silva. “De qualquer forma, é recomendável evitar deixar o cachorro por muito tempo exposto ao Sol e procurar sempre as áreas que têm sombra”.
Você pode encontrar filtro solar para pets em farmácias de manipulação veterinária.
Sombra e água fresca
É fundamental que os cães tenham acesso a lugares frescos da casa, seja por causa do piso frio, do ventilador ligado ou do ar-condicionado. Certamente os bichinhos vão se esparramar por esses ambientes.
Lembre-se também de sempre deixar água para eles. Ela é sempre importante, mas em estações quentes é ainda mais!
Alimentação
Além da água, os alimentos também são importantes aliados. Não é necessário modificá-los, mas certifique-se de que seu bichinho está comendo o suficiente. Uma dica bacana é mudar o horário da refeição para o final do dia, quando a temperatura está mais baixa.
PARA OS CARNAVALESCOS
Disposição
Quer levar o seu cachorrinho para o bloco? Antes de mais nada, avalie sua disposição. Se, por exemplo, ele está acostumado com muita gente à sua volta ou se possui energia para andar algumas horas por aí.
Não esqueça também de levar água e petiscos para que ele fique hidratado durante todo o tempo. E fique de olho para que não coma nada estranho na rua ou pise em algo que possa machucá-lo.
De toda forma, opte por blocos mais tranquilos – há alguns, inclusive, que são dedicados a pessoas com pets.
“Caso o cachorro demonstre nervosismo, tente afastá-lo da muvuca e ofereça algum petisco. Caso ele não aceite, afaste-se ainda mais e tente acalmá-lo”, diz Mayara. “Espere o tempo dele, quando parecer mais tranquilo você pode tentar voltar. Mas, caso fique tenso novamente, é melhor ficar um pouco mais distante até ele se sentir confortável”.
Barulho
Cães costumam ter uma audição muito apurada. Se a música está alta para você, imagina para eles! Por isso, evite ao máximo ficar próximo às caixas de som. Isso pode deixá-los extremamente intranquilos.
Fantasia
Na hora de vestir seu pet, dê asas à imaginação! O mais importante, porém, é que ele se sinta confortável. Portanto, nada de roupas de tampem seus olhos ou dificultam sua locomoção ou respiração, e nada de tingir seu pelo, que provocar alergias e mesmo intoxicações.
Cuidado também com peças que possam se soltar e serem ingeridas.
Guia e coleira
O uso de guia e de coleira é sempre importante, e se torna imprescindível durante blocos. Isso evitará confusões e fugas. Mais: caso você perca de vista seu pet, a identificação permitirá que alguém o encontre e o devolva.
Por fim, vale enfatizar: caso o cachorrinho comece a demonstrar cansaço ou algum nervosismo, é hora de levá-lo para casa hein.
“Existem alguns sinais que são sutis que alguns cães podem dar, mas tudo vai depender do contexto. Lamber o focinho, cheirar o chão, bocejar, evitar o contato visual, tremer ou apresentar tensão muscular podem ser sinais de desconforto”, afirma Mayara. “Lógico que bocejar isoladamente pode ser só um bocejo, porém dentro de um contexto e com outros sinais podem ser sinais de desconforto. Se o cão começar a ficar apático, sem querer andar ou acuado com a aproximação das pessoas, é melhor tirá-lo da folia”.
Ou seja: saúde em primeiro lugar!