Registrar seu pet faz bem para ele, para você e para a sociedade

Um dos maiores enganos dos tutores é achar que o Registro Geral Animal (RGA) não passa de uma formalidade desnecessária. Na verdade, essa atitude, que é simples e não gera gasto, é benéfica não só para os pets, como também para os próprios tutores e para a sociedade.

 

O RGA é uma das melhores formas de identificação do animal de estimação. Camila Lozano da Silva, médica veterinária do Centro Veterinário Seres do Grupo Petz, alerta que não há iniciativa única ou uma rede com todos os dados de animais, ou seja, há várias opções para o registro e é importante que os tutores escolham uma entidade responsável.

 

“Com o registro, é fornecida uma placa de identificação com um código. Este código é como um ‘número oficial’ do animal, servindo como a principal forma de identificação”, afirma. “Registrar o animal é uma forma de oficializar a posse, sendo do tutor a responsabilidade de cuidar e protegê-lo durante toda vida.”

 

Camila explica que um dos grandes benefícios do registro é a maior facilidade de localização. “A vantagem deste número é que, em caso de perda ou fuga do animal, como ele carrega a plaquinha, fica muito mais fácil a localização do tutor pelas informações da base de dados que estão atreladas ao código da placa”, diz a veterinária.

 

Ao registrar o seu animal, o tutor também contribui para a sociedade. “Para os órgãos públicos também é de muita utilidade que os animais sejam todos registrados, porque fica muito mais fácil fazer o controle da população de animais de determinadas regiões. Sabendo o tamanho da população animal, as autoridades podem organizar melhor ações para o controle de zoonoses, cuidados preventivos, programas de vacinas e esterilizações”, explica a médica veterinária.

 

Alguns dos exemplos de órgãos responsáveis para registrar o seu pet são a Prefeitura de São Paulo e o Instituto Pet Brasil.

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