Nestes tempos de epidemias e surtos de novas doenças, as preocupações surgem multiplicadas para quem tem bichinho de estimação. Por isso, é muito provável que a seguinte dúvida já tenha martelado na cabeça de muitos tutores: meu pet pode pegar dengue, zika e chikungunya?
A boa notícia é que ainda não há caso registrado de animais domésticos que tenham sido contaminados com algum destes três vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Ufa!
No entanto, o mosquito também é um agente transmissor da Dirofilaria immitis, verme que causa a Dirofilariose, mais conhecida como “verme do coração”, que também é uma zoonose (doença que pode ser transmitida também para seres humanos).
Além do Aedes aegypti, existem cerca de 29 espécies de mosquitos do gênero Aedes, 12 do gênero Anopheles, 14 do gênero Mansonia e 6 do gênero Culex que são capazes de transmitir o verme do coração. Ou seja, vetor não falta.
A Dirofilariose não é brincadeira e pode até levar o animal a óbito. Os principais sintomas em cães são: tosse, perda de peso, cansaço, aumento de volume abdominal, inchaço nos membros, insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar. A prevenção é sempre melhor do que remediar, mas, caso o bichinho já tenha sido contaminado, quanto mais cedo for diagnosticado, melhor as chances de cura.
Portanto, a melhor forma de prevenir a contaminação por estes vírus e parasitas é impedir a proliferação do mosquito com medidas simples e eficazes, como:
– Eliminar locais com acúmulo de água e lixo, como vasos, pneus, garrafas pet e outros recipientes;
– Usar mosquiteiros;
– Limpar sua casa, pelo menos, uma vez por semana;
– Utilizar repelentes e inseticidas com produtos adequados e tomando o devido cuidado com seus pets;
– Quando detectar um foco do mosquito que não pode ser eliminado por você e sua família, acionar a Secretaria Municipal da Saúde de sua região.
Faça sua parte e proteja os humanos e animaizinhos do mosquito.