O manon é um pássaro que nasceu do cruzamento induzido de outras espécies de aves de criadouros, ou seja, essa espécie não é encontrada na natureza.
Seu nome científico é Lonchura striata domestica, logo, fica claro que trata-se de uma ave doméstica, que só pode ser encontrada em cativeiro.
Apesar de não haver certeza, acredita-se que os cruzamentos que deram origem à linhagem do manon começaram na China. Por isso, a espécie também recebe a alcunha de pássaro chinês.
“O manon é considerada uma ave exótica, pois não é endêmico do Brasil. A base da sua dieta é composta por sementes, como painço, aveia descascada, alpiste e o mix de sementes feito especialmente para esse tipo de ave. Porém, sementes não possuem todos os nutrientes necessários para manter a saúde do animal. O recomendado é oferecer ração extrusada e as sementes como complemento. Outro complemento à alimentação do manon são verduras verdes escuras, como couve, espinafre, agrião; e legumes, como jiló, pepino e espiga de milho”, explica Luana Desie médica-veterinária proprietária do Consultório das Aves.
As fêmeas costumam colocar de quatro a sete ovos por postura, e o tempo de eclosão varia de 18 a 20 dias. Em caso de criadouros, Desie recomenda que as aves sejam criadas em voadeiras próprias para raças pequenas, evitando gaiolas pequenas. Além disso, é importante deixar uma banheira com água à disposição e permitir banho de sol.
“A reprodução do manon acontece o ano inteiro. Não há um período específico. A diferenciação entre os sexos é mais comportamental do que estética, pois não há dimorfismo sexual. Os machos costumam ser mais agitados e cantam mais que as fêmeas. Por ser uma ave muito sociável, recomendo sempre ter, pelo menos, um par”, afirma Desie.
Predadores
Por ser uma ave de gaiola, qualquer outra espécie de animal é um predador em potencial. Procure deixar longe do alcance de cães e gatos par evitar acidentes. Caso a gaiola fique em ambiente externo, a recomendação é que ela tenha as grades grossas, para evitar que aves de rapina consigam capturar o manon de dentro da gaiola.
