Grandes, peludos e fofos: ragdoll é uma raça para quem tem muito amor e espaço para gatos

Os amantes dos gatos descobriram de uns tempos para cá uma raça incrível: os ragdolls, que são grandes, peludos e fofos! Esses gatos são em geral dóceis e ótimas companhia para crianças. Apesar de terem um porte maior que o normal dos gatos, não exigem tantos cuidados diferentes. Mas alguns pontos devem ser observados e Vanessa Zimbres, médica veterinária e proprietária da clínica Gato É Gente Boa, explica quais cuidados devem ser tomados. 

A doutora ressalta que, ao contrário do que parece pelo fato de terem pelos longos, os gatos ragdolls não necessitam de uma atenção especial nesta área. “Isso acontece porque os ragdolls não têm subpelos que facilitem a formação de nós. Basta uma escovação, de duas a três vezes por semana, para manter a pelagem saudável”, afirma Vanessa.

A médica veterinária ressalta que, como com todo gato de pelo longo, é necessária uma atenção à escovação nas áreas das axilas e virilhas. Além disso, são animais que costumam sujar mais as patinhas na caixa de areia e pode grudar fezes nos pelos traseiros.

“A caixa de areia é ponto de atenção. Por ser uma raça grande, a caixa deve comportar o tamanho do animal e o tipo de areia deve ser a que menos grude nos pelos das patas”, diz Vanessa. 

Temperamento dócil 

Os ragdolls são extremamente dóceis. No geral, relacionam-se muito bem com as pessoas da família e até mesmo outros animais. São animais que têm bastante energia e topam vários minutos de brincadeiras com seus donos.

“Porém, não deixam de ser felinos, ou seja, podem se estressarem ao dividirem seu espaço, principalmente se os recursos forem insuficientes. Por isso, a adaptação inicial com outros animais deve ser feita de forma gradativa”, explica a médica veterinária. 

Alimentação 

Por ser um gato de porte grande, a fase de crescimento pode levar até três anos, portanto, deve receber uma nutrição adequada para animais em crescimento, mas com cuidado em relação à densidade energética para não ficarem obesos.

Saúde 

Em relação à saúde, Vanessa observa que são animais que podem desenvolver a cardiomiopatia hipertrófica, uma doença congênita que deve sempre ser investigada. Em caso de diagnóstico positivo, o animal deve ser retirado da procriação.

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