Férias e pets: como planejar a viagem de descanso com a família

Recarregar as energias é um dos momentos mais esperados do ano para muitas pessoas. Viajar nas férias é renovador, mas requer planejamento. E quando pensamos em planejamento, sempre temos aquela famosa lista para não esquecer nada: como será o deslocamento, o local do passeio, o que levar e como se preparar para adversidades.

Para quem tem o membro da família de quatro patas, a lista de afazeres cresce e fica a dúvida: o que fazer se ao levar o animal para a viagem ou o que fazer se eu deixá-lo?

O Portal Melhores Amigos já falou sobre como escolher hospedagem ideal para levar seu melhor amigo aqui. Agora, veja como planejar o trajeto ou como se preparar caso o pet não participe da viagem.

A viagem com o pet

 

Para começar, é preciso fazer uma avaliação prévia do animal com um médico veterinário “A visita a um profissional é importante para definir protocolos preventivos dependendo do destino, avaliação do animal para saber se está apto para viajar e informações de medicamentos essenciais para levar”, explica Lívia Romeiro, médica veterinária do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

 

Na mala dos cães não pode faltar tudo aquilo que vai tornar o local de destino o mais parecido com seu lar. Cama, cobertor, tigelas de comida e água, brinquedos, coleira. A alimentação deve continuar a mesma, portanto, é recomendável levar a ração habitual e petiscos que eles tanto gostam.

 

O meio de transporte deve ser considerado no planejamento, pois exige preparo para que a aventura seja tão confortável para ele como é para você.

 

Transporte terrestre – seja transporte coletivo ou particular, é preciso que o tutor busque informações junto a legislação vigente no local a respeito da documentação necessária. No caso de viagens de transporte coletivo, as restrições são mais específicas do que quando vamos no nosso próprio carro.

 

A caixa de transporte é um item de segurança extremamente necessário, pois é o local mais seguro para deixar o pet durante o trajeto. “Lá tem espaço para ele se levantar e deitar com toda segurança. Um tapete absorvente deve ser colocado no chão da caixa para eventuais acidentes, como um xixi inesperado ou um enjoo momentâneo. Se for possível, pausas para uma caminhada são muito bem vindas, principalmente em uma longa viagem”, explica Romeiro.

 

Transporte aéreo – as regulamentações de transporte aéreo são bem específicas e podem variar de acordo com a companhia aérea contratada. É preciso se informar com muita antecedência sobre documentação para que não haja imprevistos em cima da hora.

 

Para segurança do cão e dos passageiros da aeronave, apenas cães pequenos podem ser acomodados embaixo das poltronas dentro da cabine, e os maiores são transportados no porão da aeronave. Geralmente essa segunda opção assusta muitos tutores, que podem ficar tranquilos. “O porão é climatizado e iluminado, assim como na cabine. Nenhum animal vai passar frio ou calor excessivo e nem ficará no escuro. Muitos cães acabam sofrendo apenas com a separação e o isolamento. No entanto, é possível amenizar o medo, acostumando o pet com a caixa, dias ou até mesmo meses antes da viagem. Uma maneira fácil de fazer isso é oferecer comida dentro da caixa, assim ele associa o espaço a algo muito prazeroso”, orienta a veterinária.

 

 

Não levar o pet também necessita planejamento

Quando a opção é deixar o animal em algum lugar enquanto estiverem fora, existem diversas opções de hotéis especializados que oferecem amor e conforto para o seu melhor amigo. A busca pelo local ideal deve ser feita com antecedência, com visitas para saber sobre a estrutura e rotina aplicada no local. Pegar indicações e referências de outros clientes também é uma boa opção.

Cada estabelecimento tem suas normas e exigências para a permanência do pet, então neste caso, a consulta com o veterinário também é indispensável. “Uma boa dica é deixar o pet alguns dias antes da viagem para se familiarizar e saber que voltará para casa no fim do dia. Assim, ele fica mais confiante e confortável quando tiver que ficar no hotel por mais dias”.

 

Para os tutores que ficam com o “coração na mão” por deixar seu amigo tanto tempo em um local diferente, Livia Romeiro explica que os cães não ficam remoendo lembranças do passado. “Enquanto ele estiver no hotel, estará curtindo o momento e se divertindo, portanto não vai ficar se lembrando da vida que tinha no apartamento ou na casa. Não existe um tempo máximo de permanência, pois quando você voltar, seu amigo vai se lembrar e te receber com toda a alegria e amor de sempre!”, conclui.

 

 

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