Pelos gramados dos parques e ruas da cidade, é fácil dar de cara com diversos “montes” de fezes de cachorro, esquecidos pelos tutores mais descuidados. E não para por aí: as sacolinhas com as fezes dos animais também são deixadas nas lixeiras de condomínios, gerando reclamações e até brigas entre o pessoal da vizinhança.
Coletar e descartar corretamente as fezes dos pets é fundamental para evitar a contaminação das praças, gramados e áreas comuns dos condomínios, evitando o risco de infecções parasitárias em outros animais e seres humanos. “Vários parasitos dos cães e gatos podem ser transmissíveis ao homem, causando doenças principalmente em crianças e idosos, como larva migrans visceral e cutânea, giardiase, dipilidiose e toxoplasmose”, alerta Paulo Daniel Sant’Anna Leal, Coordenador Técnico do Centro de Terapia Intensiva e Emergência Veterinária do Instituto de Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
O dono do cão deve recolher os dejetos do animal da grama ou calçada em locais públicos. Para fazer o descarte, deve utilizar um saco plástico e destinar o material para a coleta do lixo comum em seu lixo doméstico, ou nas lixeiras espalhadas pela cidade.
Quem não recolhe e não encaminha as fezes dos cães o caminhão de lixo pode ser advertido ou até, receber uma multa. De acordo com a Lei Municipal Nº 13.131, de 18 de maio de 2001, infratores na cidade de São Paulo são advertidos verbalmente para recolherem as fezes e podem ser multados em caso de desobediência.