Coronavirose: conheça a doença e previna seu cãozinho

Falta de apetite, diarreia e vômitos. Estes são apenas alguns dos sinais que seu cãozinho pode apresentar se estiver contaminado pelo coronavírus canino. A doença contagiosa é especialmente comum entre cachorros que convivem ou interagem com outros cães e, apesar de não ser fatal ou transmissível para os humanos, deve ser tratada com cuidado para não piorar a saúde de seu animalzinho.

Existem basicamente dois tipos de coronavírus que atacam os cães, explica a médica veterinária Gabriela Sciulli, clínica geral do Vet Quality Veterinário 24 horas. Eles são o coronavírus entérico e o respiratório. O primeiro causa lesões nas vilosidades intestinais, gerando perda de apetite, vômitos, diarreia e desidratação. Já o segundo causa lesões nas células epiteliais respiratórias e deixa o bichinho mais suscetível a infecções respiratórias secundárias. Acabam apresentando secreção nasal e tosse, principalmente.

Os sintomas de infecção variam, é preciso ficar ligado ao comportamento do seu pet. Em cães adultos, a maioria das infecções não terá sintomas aparentes. Porém, é preciso ficar atento ao cachorro quando ele começar a apresentar sintomas recorrentes, similares ao que descrevemos acima. O coronavírus não age imediatamente após a infecção e, no caso do coronavírus entérico, pode ter um período de incubação de até 72 horas após a infecção.

O tratamento ideal é realizado de acordo com os sintomas do animal, e não é específico para a raça do cão. “Por exemplo, se ele adquirir a doença intestinal, pode ser tratado com fluidoterapia, protetores gástricos, antieméticos, estimulantes de apetite e analgésicos”, conta Gabriela. Já se a doença adquirida for a respiratória, o tratamento é baseado em fluidoterapia, antibióticos, anti-inflamatórios, mucolíticos e inalação, principalmente. A instituição de uma ou mais medicações dependerá de cada caso.

Existem algumas maneiras de prevenir a coronavirose canina. É importante manter o espaço de seu animal limpo e higienizado. Em um primeiro momento, os animais doentes ou sob suspeita de infecção devem ser separados dos demais até o término do tratamento e fim dos sintomas. Além disso, as fezes devem ser removidas e o ambiente higienizado com desinfetantes à base de cloro ou amônia quaternária. Quanto aos cães jovens, devem evitar contato com os adultos até o término do protocolo vacinal.

Colocando estas medidas em prática, pode-se evitar a disseminação do vírus e a infecção de outros cães. Leia nesta reportagem quais vacinas seu pet precisa tomar e compartilhe esta matéria com seus amigos que também têm cãezinhos!

 

 

Da Redação
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