Trata-se de uma técnica nova, mas que tem ganhado cada vez mais adeptos. Estamos falando da ozonioterapia, que aposta no uso terapêutico de oxigênio medicinal (O2) em conjunto com o gás ozônio (O3) para estimular a ação do sistema imunológico e melhorar a perfusão dos tecidos. Combate vírus, fungos e bactérias.
Segundo o médico veterinário André Gatti, da clínica Gatto de Botas exclusiva para gatos, o ozônio possui diversas propriedades medicinais, como ação anti-inflamatória e asséptica, além de modulação do estresse oxidativo e melhora da circulação e da oxigenação dos tecidos.
A técnica pode ajudar não só cães e gatos, independentemente da raça e da idade, como também outros animais. Na medicina veterinária, sua abrangência é reconhecida, sendo recomendada para o tratamento de condições tais como:
- Alterações osteoarticulares
- Lesões musculares
- Problemas neurológicos
- Dermatopatias
- Dores crônicas
- Infecções bacterianas e virais
“A ozonioterapia é uma prática terapêutica muito eficiente, utilizada em diversos países da Europa e América. Pode tanto ser adotada como única forma de tratamento como associada a outros tratamentos convencionais”, afirma Gatti.
Aplicação
Já a aplicação também varia de acordo com os objetivos e o contexto. As seguintes formas são as mais conhecidas:
- Intravenosa – auto-hemoterapia maior.
- Intramuscular – auto-hemoterapia menor
- Insuflação por baggin
- Insuflação retal
- Intra-articular
- Subcutânea
- Água ozonizada
Para Gatti, os benefícios do tratamento estão relacionados à sua eficácia e resposta terapêutica rápida, sem contar o baixo custo e os efeitos colaterais sutis. “Pode tratar com sucesso diversas patologias nos pets, melhorando variadas condições clinicas e curando diversas doenças”, diz.
De todo modo, fica o alerta: a ozonioterapia é uma terapia cuja popularidade é relativamente nova no Brasil e deve ser realizada somente por profissional capacitado. Ou seja, antes de mais nada, converse com o médico veterinário de sua confiança!